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    Meninas de 11 anos começam a ser vacinadas na capital do Rio de Janeiro

    Ao todo, dez capitais do país iniciam a vacinação infantil contra a Covid-19 nesta segunda-feira (17)

    Isabelle SalemePauline Almeidada CNN , Rio de Janeiro

    Marion Timóteo, de 11 anos, recebeu a dose da vacina no início da manhã desta segunda-feira (17), no Museu do Amanhã, que é um dos locais transformados pela prefeitura do Rio de Janeiro em postos de vacinação contra o coronavírus. “Não doeu nada”, disse a moradora do Morro da Providência.

    O calendário de imunização das crianças começa nesta segunda-feira com as meninas de 11 anos. Na terça (18) é a vez dos meninos e, na quarta-feira, acontece uma repescagem para a faixa etária. Crianças com deficiência ou comorbidades podem buscar os postos em qualquer dia, independente da idade.

    A capital fluminense recebeu 33.950 doses pediátricas da Pfizer para começar a imunização, que correspondem a 6% do necessário para vacinar as cerca de 560 mil pessoas entre cinco e 11 anos que moram na cidade. O quantitativo possibilita as aplicações até quarta-feira.

    De acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, no entanto, a expectativa é que mais doses sejam enviadas nos próximos dias e garantam toda a primeira semana da campanha. É que um segundo lote, previsto inicialmente para o próximo dia 20, foi adiantado. No domingo (16), 1,2 milhão de imunizantes pediátricos da Pfizer chegaram ao Brasil pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). O Ministério da Saúde deve divulgar os detalhes da distribuição no início desta semana.

    Segundo Soranz, o Rio teria capacidade para imunizar todo o público-alvo em uma semana, mas o calendário foi escalonado segundo a expectativa da chegada de vacinas ao país. Desta forma, o planejamento divulgado pela Prefeitura do Rio de Janeiro separou três dias da semana para cada idade, sempre com início pelas meninas, seguidas pelos meninos e repescagem. Assim, até o fim desta semana, as pessoas de 10 e 11 anos estarão vacinadas. A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é finalizar o cronograma até 9 de fevereiro. No entanto, a previsão depende do envio de doses pelo governo federal para ser concretizada.

    No estado, vacinação de crianças começou pelos indígenas

    Na noite desta sexta-feira (14), sob aplausos de toda a tribo, Sofia da Silva (Yva Mirim), da etnia Guarani, recebeu o imunizante da Pfizer, na aldeia Mata Verde Bonita, em Maricá, na Região Metropolitana do estado. A menina de oito anos foi a primeira criança vacinada no estado do Rio de Janeiro.

    Além dos indígenas, Maricá também segue imunizando as demais crianças, com prioridade para os casos de comorbidades ou deficiência permanente.

    Em todo o estado do Rio de Janeiro, a expectativa é que 1,5 milhão de crianças entre cinco e 11 anos sejam imunizadas contra o coronavírus. “Eu vou levar meus filhos para serem vacinados, quando o calendário chegar na idade deles. É muito importante que pais e mães cuidem da saúde das crianças e garantam que sejam imunizados contra Covid-19. É uma ação educativa que ensina aos mais jovens que a saúde é de responsabilidade coletiva. Quanto mais vacina, melhor”, afirmou o governador Cláudio Castro.

    Vacinação no país

    O Rio de Janeiro é uma das dez capitais do país que iniciam a vacinação infantil contra a Covid-19 nesta segunda-feira (17), juntamente com São Paulo (SP), Teresina (PI), Goiânia (GO), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Curitiba (PR), Belém (PA) e Macapá (AP). No domingo (16), a imunização teve início em João Pessoa (PB) e no Distrito Federal. Outras nove capitais iniciam a segunda semana da campanha, após o ‘pontapé’ dado na última sexta-feira (15): Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Salvador (BA), São Luís (MA), Fortaleza (CE), Aracaju (SE), Vitória (ES) e Recife (PE). Porto Alegre (RS) programou o começo para a próxima quarta-feira (19) e Palmas, para quinta (20). Já Boa Vista (RR) ainda organiza o calendário, enquanto Rio Branco (AC), Natal (RN) e Cuiabá (MT) dependem do recebimento de doses.

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