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    Maioria dos casos de varíola dos macacos tende a ser leve, diz secretário de SP

    Secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse à CNN que boa parte dos pacientes evoluem bem clinicamente

    Ingrid Oliveirada CNN em São Paulo

    Em entrevista à CNN neste sábado (11), o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse que a maioria dos casos de varíola dos macacos se desenvolve em quadros leves.

    “Na maioria dos casos, a doença tende a ser muito leve. Tanto é que temos 29 países com diagnóstico da varíola dos macacos, e das quase 900 pessoas, todas elas estão bem clinicamente”, disse.

    Contudo, Gorinchteyn afirma que se a infecção ocorrer em pessoas que tenham problema na imunidade, a gravidade pode ser maior com risco de evolução a óbito.

    Hoje o Brasil investiga oito casos suspeitos de varíola dos macacos. Segundo o secretário, há alguns critérios para classificar um quadro como “suspeito”.

    “Toda vez que nós colocamos como quadro suspeito, são pessoas que se encaixam no ponto de vista epidemiológico — aqueles que viajaram para o exterior, em especial para a África, para a Europa— e aqueles que se encaixam no ponto de vista clínico, quem aproveita sintomas“, disse Gorinchteyn.

    Num segundo momento, explicou o secretário, é feito um exame laboratorial para identificar o vírus. “Essa investigação é feita de forma laboratorial com a revisão teste RT-PCR. Igual o da Covid, mas nesse caso para a Monkeypox“, avaliou

    Gorinchteyn pontuou que a transmissão ocorre com o contato direto entre as pessoas. “Diferente da Covid-19, que tem um vírus mais leve e que consegue alcançar grandes distâncias, a varíola dos macacos se transmite de pessoa a pessoa, por gotículas de saliva ou contato direto com a pele”, aponta.

    De acordo com o secretário de Saúde de SP, as pessoas que tomaram a vacina contra a varíola humana podem ter proteção cruzada.

    “Existe uma proteção cruzada. São doenças diferentes, mas vírus da mesma família e a resposta com a vacina [humana] traz resposta cruzadas, trazendo casos assintomáticos, ou nenhum efeito em termos de evolução de doenças”, avaliou

    Além do registro do primeiro de caso da varíola dos macacos no Brasil, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo investiga outro caso suspeito da doença na cidade. De acordo com a pasta, a paciente em observação é uma mulher, de 26 anos, sem histórico de viagem recente ou contato com casos suspeitos da doença.