Covid-19: Infectologista alerta jovens sobre risco de aglomerações
Médico Carlos Magno Fortaleza explica que há "falsa sensação de segurança do jovem sobre a Covid-19"
O final de semana no Brasil foi novamente marcado por denúncias de aglomerações, como festas e ruas de bares lotadas, durante a pandemia do novo coronavírus e ao mesmo tempo que o Brasil ainda não reduziu o ritmo de crescimento da doença.
Infectologista professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro do Comitê de Contingência de SP, o médico Carlos Magno Fortaleza, explica que as ações em uma pandemia afetam outras pessoas — e explica que os mais jovens também correm riscos.
“O jovem tem chance de ter caso grave e de transmitir para outras pessoas, muitas vezes mais idosas e que podem ter casos mais graves. Ele tem responsabilidade sobre si e sobre os outros.”
Leia também
Vacina contra Covid-19 produzida na Argentina custará até US$ 4 por dose
Profissionais da saúde se sentem mais preparados para combater a Covid-19
Quem pode ser voluntário nos testes de vacinas contra a Covid-19 no Brasil
“A falsa sensação de segurança do jovem sobre a Covid-19 junto com a vontade de correr riscos natural da idade vem gerando resultados catastróficos. Existe a falsa noção de que jovens não contraem o novo coronavírus mas vejo no meu dia-a-dia pessoas jovens sucumbindo a Covid-19,” disse o infectologista.
(Edição: Leonardo Lellis)