“Isso nunca existiu”, diz epidemiologista da USP sobre prescrição para vacinas
Na quinta-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a vacinação contra a Covid-19 para crianças será liberada apenas com pedido médico


Em entrevista à CNN, o epidemiologista Paulo Lotufo, professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, criticou o anúncio do governo de que será exigida prescrição médica para a vacina para crianças contra a Covid-19, afirmou que as vacinas são seguras e recomendou aos pais que imunizem seus filhos.
“É um absurdo total (…). Isso não existe e nunca existiu, não faz o menor sentido”, disse Lotufo sobre a exigência de pedido médico para a aplicação de uma vacina.
“As vacinas existentes hoje [contra a Covid-19] são todas muito seguras. Até aquela pequena margem em que temos problemas é menor do que nas vacinas corriqueiras, e o benefício que trazem a todos é fantástico”, acrescentou.
Na noite da quinta-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a pasta irá autorizar a vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, mas com prescrição médica e um “termo de consentimento livre esclarecido”.
Lotufo mencionou vacinas de outras doenças, muitas delas tipicamente infantis, que foram erradicadas ou controladas após a descoberta de seus imunizantes, como poliomelite (paralisia infantil), sarampo, varicela (catapora), varíola e rubéola. O médico também recomendou a vacinação contra a Covid-19 para o público infantil.
“Aos pais e mães, não acreditem nisso [notícias falsas sobre riscos da vacina] e vacinem seus filhos”, disse. “Crianças são praticamente sadias, elas não têm doença alguma. Têm rinite, pé chato, coisas sem importância, e a vacina iria protege-las ainda mais.”
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Saiba como realizar festas de fim de ano de forma mais segura contra a Covid-19, de acordo com orientações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Acesse a cartilha completa aqui. • Maxime/Unsplash
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Adultos devem estar com o esquema vacinal completo (duas doses) • Valter de Paula/Secom/PMU
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Crianças e adolescentes com 12 anos ou mais que já possam tomar a segunda dose devem procurar os postos de saúde • Adenir Britto/PMSJC
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Para quem for indicada a dose de reforço, siga o calendário, garantindo maior proteção • Breno Esaki/Agência Saúde DF
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Limite o número de pessoas de acordo com o tamanho do espaço para que não haja aglomeração • krakenimages/Unsplash
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Dê preferência aos espaços abertos e mais ventilados, com janelas abertas e ventiladores, sempre que possível, evitando o uso de ar-condicionado • Maddi Bazzocco/Unsplash
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Evite o uso de toalhas de pano. Tenha disponível sabão e papel para secagem de mãos no banheiro • Fran Jacquier/Unsplash
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Disponibilize álcool em gel logo na entrada e nos ambientes • Kelly Sikkema/Unsplash
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Deve-se proteger as crianças pequenas, que ainda não podem se vacinar, mantendo-as em lugares arejados • Tina Floersch/Unsplash
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Pessoas idosas ou imunossuprimidas devem estar preferencialmente em lugares mais arejados e utilizar máscaras • Christian Bowen/Unsplash
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Peça aos convidados que não compareçam se apresentarem sintomas, mesmo que leves • Getty Images (PeopleImages)
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Se nem todos estiverem vacinados, combine o uso de máscaras, o distanciamento físico de pelo menos 1,5 m e higienização das mãos com água e sabão • Anton/Unsplash
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Procure garantir condições para que todos possam comer, beber e conversar de forma mais protegida, como a distribuição das mesas e cadeiras e a separação por grupos para a ceia • Libby Penner/Unsplash