Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Instituto Butantan recebe autorização para iniciar testes de soro antiCovid

    Voluntários devem ter mais de 30 anos e ter diagnóstico de Covid-19 comprovado por teste PCR de cinco dias no máximo

    Instituto Butantan recebe autorização da Anvisa para iniciar teste de soro anti-covid em humanos
    Instituto Butantan recebe autorização da Anvisa para iniciar teste de soro anti-covid em humanos Marcos Lopes/MS

    Agência Brasil

    O Instituto Butantan recebeu, nesta sexta-feira (15), autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar, em humanos, testes complementares do soro antiCovid, fabricado pela instituição.

    Ao contrário da vacina, que é uma forma de prevenção, o soro auxilia no tratamento de pessoas já infectadas pela doença. Com a autorização de hoje, o Butantan conta com as permissões necessárias para a realização de todas as etapas dos testes clínicos do soro.

    Os exames serão realizados no Hospital do Rim e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), ambos localizados na cidade de São Paulo. Os voluntários devem ser adultos com mais de 30 anos e com diagnóstico de infecção por Covid-19 confirmado por teste PCR, no máximo, nos cinco dias anteriores. O soro é intravenoso, ou seja, é inserido na veia em uma única aplicação. O paciente fica no hospital por um dia e recebe o medicamento.

    Os ensaios serão feitos em duas fases e três etapas:

    1. O estudo vai envolver 30 pessoas transplantadas de rim, pacientes do Hospital do Rim (etapa A); e 30 pacientes oncológicos do Hospital das Clínicas, com câncer de órgão sólido (etapa B).
    2. Participarão 558 pessoas, entre transplantados de órgãos sólidos e pacientes oncológicos, todos fazendo terapia imunossupressora (etapa C).

    “O foco do soro anticovid nos imunossuprimidos é uma contribuição do Butantan para fornecer tratamento a um público numeroso que tem dificuldades na sua imunização e, em muitos casos, não pode tomar vacina. Além disso, são pessoas bastante afetadas pela covid-19, com uma taxa de mortalidade que pode ser superior a 65%”, destacou o instituto em nota.