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    Insegurança faz cidades reservarem 2ª dose, diz confederação de municípios

    O presidente da Confederação Nacional de Municípios, Glademir Aroldi, informou à CNN que, se o cronograma se estabilizar, o ritmo da vacinação pode aumentar

    Produzido por Juliana Alves e Rudá Moreira, da CNN, em São Paulo

    O presidente da Confederação Nacional de Municípios, Glademir Aroldi, afirmou nesta sexta-feira (16), em entrevista à CNN, que a insegurança no cronograma de entregas de vacinas contra a Covid-19 faz com que muitos municípios estoquem doses para conseguirem realizar a segunda aplicação. 

    “Aproximadamente 50% dos municípios que responderam à nossa pesquisa informaram que estão guardando doses para a segunda aplicação. A outra metade diz que já está aplicando todas as doses nas pessoas”, explicou Aroldi. 

    “O Ministério da Saúde orientou as cidades em um primeiro momento a guardar doses para aplicar na segunda vez. Depois, falaram para aplicar todas as doses direto. Então, isso criou uma insegurança para os gestores locais”, disse Aroldi.

    Aroldi ainda ressaltou que há a possibilidade de aumentar o ritmo da vacinação caso a entrega de imunizantes se estabilize. 

    “Estamos na faixa de 350 a 500 mil pessoas vacinadas por dia. A capacidade de imunização/dia dos municípios chega com tranquilidade a 1,5 milhão de pessoas.”

    Profissional de saúde prepara dose de vacina contra o coronavírus
    Profissional de saúde prepara dose de vacina contra o coronavírus
    Foto: Alexandre Silva/FotoArena/Estadão Conteúdo

    Vacinação suspensa

    De acordo com um levantamento feito pela CNN, ao menos seis das 27 capitais brasileiras suspenderam temporariamente a aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 por falta de imunizantes. As informações são das Secretarias de Saúde dos municípios, atualizadas nesta quinta-feira (15). 

    As cidades que paralisaram a campanha são: Florianópolis (SC), Curitiba(PR), Campo Grande (MS), Goiânia (GO), Maceió (AL) e Salvador (BA). 

    Apesar de suspender a vacinação com a primeira dose para o público geral – dentro daqueles contemplados pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) -, Goiânia e Campo Grande continuam vacinando grupos específicos. No caso da capital sul-mato-grossense, a aplicação de doses foi mantida para indígenas não aldeados e quilombolas. Goiânia segue imunizando profissionais da saúde. 

    Segundo as prefeituras de Florianópolis, Curitiba e Goiânia, a previsão é de que a campanha seja retomada ainda nesta sexta-feira (16). As demais cidades não deram previsão. 

    A CNN conseguiu contato com quase todas as capitais, exceto São Luís (MA), Teresina (PI),  João Pessoa (PB), Amapá (AP), Belém (PA).

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