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    “Há aumento de 40% de pessoas com sintomas de gripe em São Paulo”, diz sindicato de hospitais

    Tendência é que surto comece a se espalhar da capital para o interior do estado, disse à CNN o presidente do SindHosp, Francisco Balestrin

    Elis FrancoLéo Lopesda CNN , em São Paulo

    A cidade de São Paulo enfrenta nos últimos dias um surto de casos de gripe, de acordo com o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido. As autoridades desconfiam que o aumento significativo tenha como explicação uma variante da gripe, o vírus H3N2.

    Em entrevista à CNN, Francisco Balestrin, presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Saúde do Estado de São Paulo (SindHosp), informou que houve um crescimento de aproximadamente 40% no número de pessoas indo aos prontos-socorros da capital paulista com sintomas gripais.

    Só na primeira quinzena deste mês, os casos de atendimento respiratório já superam as suspeitas de Covid-19. Foram 46.557 casos de problemas respiratórios e 45.325 suspeitos de coronavírus.

    O secretário Edson Aparecido informou à âncora da CNN, Marcela Rahal, que as vacinas aplicadas em São Paulo foram para enfrentar o vírus H1N1 e que, para o H3N2, é necessário outro imunizante.

    Nesta quarta (15), o Instituto Butantan anunciou que já está se preparando para atualizar a vacina contra a gripe a partir de janeiro.

    “Algo que já estamos monitorando e devemos começar a ver é esse surto – e é um surto, não uma epidemia – se espalhar também pelo interior do estado de São Paulo, tendo em vista que as pessoas contaminadas estão com ampla circulação”, declarou o presidente do SindHosp.

    Ele ressaltou que os dados indicam que “estamos no início desse processo todo [do surto de gripe]”. Francisco Balestrin relembra que esses surtos geralmente duram de três a quatro meses, mas ainda não é possível determinar esse prazo em relação ao surto da vez.

    “Precisamos insistir para as pessoas se cuidarem, com todas as medidas de higiene, lavagem de mãos e, mais do que nunca, a utilização de máscaras”, concluiu.

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