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    Governo de SP reduz ritmo de convocação de idosos para vacinar contra a Covid-19

    Procurada pela CNN, a secretaria da Saúde de São Paulo negou que tenha convocado menos idosos por causa do início da campanha para forças de segurança

    Raquel Landimda CNN

     O governo de São Paulo reduziu em quase um terço o ritmo de convocação de idosos para se vacinarem contra a Covid 19. Nesta sexta-feira (26), o governador João Doria (PSDB) marcou para 5 de abril o início da imunização do grupo de 68 anos, estimado em 340 mil pessoas.

    Nas três convocações anteriores, haviam sido chamados 420 mil idosos entre 75 e 76 anos,  730 mil entre 72 e 74 anos e 930 mil entre 69 e 71 anos. Os intervalos entre as convocações variaram de quatro a 10 dias.

    Também será iniciada no dia 5 de abril a vacinação de 180 mil policiais, que, junto com os professores, foram incluídos pelo governo paulista entre os prioritários para a imunização, que até então se restringia a profissionais de saúde e idosos. A vacinação de professores acima de 47 anos começa no dia 12 de abril.

    Aplicação da vacina contra Covid-19 no Rio de Janeiro
    Governo reduziu em quase um terço o ritmo de convocação de idosos para se vacinarem contra a Covid 19
    Foto: Delmiro Júnior/Agência O Dia/Estadão Conteúdo (19.mar.2021)

    Procurada pela CNN, a secretaria de Saúde de São Paulo negou que tenha convocado menos idosos por causa do início da campanha para forças de segurança. A pasta disse que o cronograma é feito conforme a disponibilidade da vacina.

    Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a quantidade de pessoas elegíveis sobe conforme abaixa a faixa etária e, apesar do incremento da produção do Butantan, o Ministério da Saúde não entregou a quantidade prevista de vacinas feitas pela Fiocruz.

    A pasta também informou que os policiais foram incluídos no grupo prioritário de vacinação por causa de sua exposição ao risco, contato direto com a população e necessidade de manutenção das atividades essenciais.

    Por enquanto são utilizadas no país as vacinas do Butantan em parceria com a chinesa Sinovac e da Fiocruz em parceria com a AstraZeneca.

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