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    Governo de SP antecipa de 12 para 8 semanas a aplicação da 2ª dose da Pfizer

    Medida passa a valer a partir da sexta-feira (24) e deve beneficiar 6,9 milhões de pessoas que já tomaram a 1ª dose

    Beatriz AraújoGiovanna GalvaniSoraya Lauandda CNN , em São Paulo

    O governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou, nesta quarta-feira (22), que o estado irá antecipar a aplicação da 2ª dose da vacina da Pfizer de 12 para 8 semanas.

    “É uma decisão com respaldo da ciência. Temos pressa e senso de urgência para que toda população esteja completamente imunizada”, escreveu o governador nas redes sociais.

    https://twitter.com/jdoriajr/status/1440701758234185744

    A mudança deve começar a valer a partir de sexta-feira (24).

    Segundo a coordenadora do Plano Estadual de Imunizações Regiane de Paula, 2 milhões de doses estão sendo encaminhadas para garantir a antecipação em todo o estado.

    Segundo estimativas do governo, 6,9 milhões de pessoas já imunizadas com a primeira dose da Pfizer serão beneficiadas com a redução de tempo de espera.

    O anúncio foi realizado em uma coletiva de imprensa juntamente com outros governadores, como Helder Barbalho (Pará), Camilo Santana (Ceará), Wellington Dias (Piauí) e Renato Casagrande (Espírito Santo).

    “O governo de São Paulo tomou a decisão de antecipar a vacinação na mesma linha dos governadores que aqui estão. Todos estão comprometidos com a ciência. Desde o início da pandemia defenderam a ciência, se expondo publicamente na tomada de medidas para a proteção da vida de seus cidadãos”, disse o governador paulista.

    Estados adquirem Coronavac

    Na coletiva, Doria também afirmou que, para além das doses da vacina Coronavac distribuídas do Plano Nacional da Imunizações (PNI), o Instituto Butantan também irá liberar 2,5 milhões de doses da vacina para a aquisição direta dos estados do Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e Piauí.

    Os acordos preveem 1 milhão de doses da Coronavac para o Pará, 500 mil para o Espírito Santo e Mato Grosso, 300 mil para o Ceará e 200 mil para o Piauí.

    “Não devemos ficarmos apenas a aguardar pelo governo federal ou pela iniciativa privada. Todos nós temos e devemos, por obrigação, que nos mobilizar para encontrar soluções que agilize e intercambialize a cobertura de saúde e de vacina”, disse Helder Barbalho.

    “Então hoje é um dia histórico. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Aqui, hoje, nós estamos dando um passo muito importante para que possamos salvar vidas”, afirmou Wellington Dias, também presidente do Fórum de Governadores.

    “O estado do Piauí quer receber o primeiro lote com 200 mil doses, mas vamos seguir cobrando do PNI o contrato com o Butantan e com outras alternativas”, complementou.

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