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    GlaxoSmithKline e Sanofi Pasteur adiam lançamento de vacina até o fim de 2021

    Resultados provisórios mostraram "resposta imunológica insuficiente" em idosos

    Martin Goillandeau, da CNN, em Londres

     

    As gigantes farmacêuticas britânicas e francesas GlaxoSmithKline e Sanofi Pasteur disseram nesta sexta-feira (11) que o lançamento de suas vacinas contra o novo coronavírus seria adiado até o final de 2021, após os resultados provisórios mostrarem “resposta imunológica insuficiente” em idosos.

    “A resposta insuficiente em adultos mais velhos demonstra a necessidade de refinar a concentração do antígeno para fornecer uma resposta imunológica de alto nível em todas as faixas etárias”, diz um comunicado à imprensa em seus sites.

    Thomas Triomphe, chefe da Sanofi Pasteur, disse que as empresas estavam “decepcionadas com o atraso anunciado hoje”, acrescentando que “identificaram o caminho a seguir”. “Nenhuma empresa farmacêutica pode fazer isso sozinha; o mundo precisa de mais de uma vacina para combater a pandemia”, disse Triomphe.

    Roger Connor, presidente da GSK Vaccines acrescentou: “Os resultados do estudo não são os que esperávamos”, e que agora estava “claro que serão necessárias várias vacinas para conter a pandemia”.

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    As duas empresas disseram que estão planejando um novo estudo de fase 2 com uma formulação de antígeno aprimorada em fevereiro do próximo ano, que poderia ser seguido por um estudo de fase 3 global potencialmente começando no segundo trimestre de 2021. Os estudos de fase 3 eram esperados para iniciar este mês.

    GSK e Sanofi disseram que os resultados positivos dessas fases “levariam a submissões regulatórias no segundo semestre de 2021, atrasando, portanto, a disponibilidade potencial da vacina de meados de 2021 ao quarto trimestre de 2021”.

    Os dois fabricantes de medicamentos disseram que atualizaram os governos e a Comissão Europeia sobre o atraso “onde foi firmado um compromisso contratual de compra da vacina”.

    Neste verão, os gigantes franceses e britânicos ganharam um compromisso do governo federal dos EUA de pagar até US $ 2,1 bilhões para ajudá-los a avançar com sua proposta de vacina conjunta contra o coronavírus, como parte da Operação Warp Speed.

    Texto traduzido. Leia o original, em inglês.

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