Fiocruz quer quadriplicar capacidade de produção com novo complexo
As obras devem começar em março e a previsão de conclusão é de 48 meses
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pretende quadriplicar a sua capacidade de produção da vacinas com a construção de um complexo de 580 mil metros quadrados no Rio de Janeiro.
O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, reuniu-se com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e com a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, para assinar a escritura definitiva do terreno onde será instalado o Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS).
As obras devem começar em março e serão concluídas em 48 meses e, segundo Nísia Trindade, será o “maior investimento tecnológico de saúde pública no contexto contemporâneo do país”. A presidente da Fiocruz afirmou, ainda, que o complexo “insere o brasil num restrito grupo de países com capacidade de dar respostas em escala industrial no campo da biotecnologia”.
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O espaço, cedido pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado (Codin), ficará localizado no Distrito Industrial de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O complexo deverá ser a maior fábrica de vacinas da América Latina, com nove prédios. A capacidade de produção será de 120 milhões de frascos de vacinas e biofármacos por ano, inclusive a de Covid-19, quando for aprovada.
Na cerimônia, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que o Complexo coloca o Brasil em uma “posição estratégica”, pois, no futuro, o país poderá fazer frente a outras ameaças ao Brasil, além do novo coronavírus.