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    Fiocruz promete entregar até 15/01 documentos para registrar vacina de Oxford

    A previsão é que a primeira entrega seja de 1 milhão de doses do imunizante, na semana entre 8 e 12 de fevereiro

    Everton Souza e Stéfano Salles, , da CNN, no Rio de Janeiro

    A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, disse nesta quarta-feira (30) que os últimos documentos para a conclusão do registro do imunizante de Oxford junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já iniciado, serão entregues até o dia 15 de janeiro. Segundo Trindade, a instituição trabalha para antecipar esse prazo. 

    A afirmação foi feita hoje logo após a cerimônia de entrega de R$ 20 milhões da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) à Fiocruz para a produção da vacina contra Covid-19 da Universidade de Oxford.

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    Trindade celebrou a aprovação da vacina por parte governo do Reino Unido, o primeiro a garantir o imunizante. Com essa aprovação, o uso emergencial já pode ser solicitado no Brasil. 

    “Nosso registro já está submetido e está bem adiantado, com perspectiva de entrega final de documentos até 15 de janeiro. Estamos tentando antecipar. Caso se opte pelo uso emergencial, isso estará relacionado à possibilidade de ter a vacina de forma mais rápida. Mas é importante dizer que, começando a produção, nossas primeiras entregas previstas para fevereiro, como anunciado, não pararemos mais de produzir”, afirmou. 

    A previsão é que a primeira entrega seja de 1 milhão de doses, na semana entre 8 e 12 de fevereiro. Após feito todo o controle de qualidade e ajustada a produção, a tendência é que a produção aumente, até chegar ao patamar de 15 milhões de doses por mês. Elas precisam ser armazenadas em uma temperatura entre 2°C e 8°C, o que permite que isso seja feito em geladeiras, simplificando a logística. 

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    Segundo a presidente da Fiocruz, caso o registro saia até 15 de janeiro, a vacinação com o imunizante poderá ter início em fevereiro. Nísia Trindade celebrou ainda o perfil da vacina, que a torna acessível ao Plano Nacional de Imunização (PNI). 

    “Hoje é um dia histórico. Essa é uma vacina que foi aprovada como capaz de atender plenamente os sistemas de saúde, inclusive em países grandes como o nosso. Ela já demonstrou qualidade, segurança e eficácia. É uma vacina de custo mais baixo, que nosso PNI poderá aplicar, desde as metrópoles aos rincões mais distantes. Ela se presta, portanto, ao SUS e a uma política nacional”, concluiu. 

    As vacinas serão produzidas pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, laboratório da Fiocruz. Os insumos para a produção começam a chegar em janeiro.

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