Fiocruz inaugura unidade de pesquisa de vírus mirando “futuras emergências”
Presidente da instituição, Nísia Trindade disse que a nova unidade de pesquisa vai permitir ação mais rápida contra emergências como a da pandemia de Covid
A Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) inaugurou nessa segunda-feira (13) o Biobanco Covid-19, uma unidade de processamento e armazenamento de amostras de vírus em seu campus de extensão, na zona norte da capital fluminense.
O objetivo é intensificar pesquisas buscando maior conhecimento a respeito de estruturas virais, variantes e desenvolvimento de vacinas.
O empreendimento, que tem 1,1 mil metros quadrados de área e recebeu investimento de R$ 40 milhões do Ministério da Saúde, é percebido por especialistas como uma grande biblioteca nacional de material genético, com capacidade de armazenar 1,5 milhão de amostras.
Ela entra em funcionamento em um cenário no qual a variante Ômicron preocupa as autoridades sanitárias e alcança vários países, entre eles, o Brasil.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou do evento e afirmou que a unidade pode ajudar para combater cepas atuais e futuras do novo coronavírus que venham a surgir.
“O Brasil firmou compromisso no G20 para fortalecimento do sistema de saúde para que possamos enfrentar não só essa emergência como outras, seja por mutações desse vírus ou de outros. Já foram 11 casos de Ômicron identificados no país, certamente tem mais”, disse Queiroga.
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Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, disse que a unidade vai permitir oferecer ferramentas para que o país responda mais rapidamente para problemas urgentes relacionados à saúde pública.
“Essa inauguração tem um significado especial para as ações de vigilância em nosso país”, afirmou. “Uma construção bastante delicada para o enfrentamento desta emergência, e para o futuro. Essa é a pauta fundamental, estarmos prontos para futuras emergências”, afirmou.