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    Fiocruz assina contrato de IFA brasileiro nesta terça-feira em Brasília

    A celebração do acordo era esperada para o ano de 2020 e enfrentou sucessivos atrasos

    Pedro Duran, CNN, Rio de Janeiro

    A Fundação Oswaldo Cruz e o Ministério da Saúde preparam cerimônia para a assinatura do contrato de transferência tecnológica para produzir a matéria prima para a vacina da AstraZeneca no Brasil. A celebração do acordo era esperada para o ano de 2020 e enfrentou sucessivos atrasos. Depois de cinco meses de espera, interlocutores dessa negociação confirmaram à CNN que finalmente o imbróglio chegou ao fim.

    A decisão por uma cerimônia oficial mesmo com a demora nos ajustes da papelada é mais uma tentativa de demonstração pública do envolvimento do governo federal com a batalha pelas vacinas, em um momento em que o presidente Jair Bolsonaro é cobrado sobre a demora para adquirir vacinas.

    Os diretores e técnicos da fundação tentam, no entanto, se distanciar da postura mais crítica que foi adotada pelo Instituto Butantan e pelo governo de São Paulo e levar a discussão da vacina para o campo técnico. Na leitura de pessoas que trabalham ativamente nas negociações internacionais, a divulgação precipitada, por exemplo, da importação de doses prontas da Índia atrapalhou o processo.

    A cerimônia prevista inicialmente para a tarde desta terça (1º) pode coincidir com a reunião da CPI da Covid-19. Um pequeno comitê de diretores da Fiocruz e a presidente Nísia Trindade foram convidados para estar com o ministro Marcelo Queiroga no evento. Secretários do Ministério também foram escalados.

    O contrato de transferência de tecnologia é peça fundamental para a independência do Brasil na produção de vacinas da AstraZeneca. Ele garante o direito da Fiocruz produzir e entregar o imunizante e ainda dá as diretrizes sobre a fórmula e o passo a passo da produção, de modo que o Ingrediente Farmacêutico Ativo não precisará mais vir importado da China.

     

    As vacinas contra a Covid-19 garantem proteção porque previnem a doença, especialmente nas formas graves, reduzindo as chances de morte e internações.

    Embora não impeçam o contágio e nem a transmissão do vírus, a vacinação é essencial, já que induz o sistema de defesa do corpo a produzir imunidade contra o coronavírus pela ação de anticorpos específicos, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). 

     

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