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    “Festas de fim de ano são preocupação grande”, diz infectologista Roberto Medronho

    Avanço da variante Ômicron no Brasil acende sinal de alerta para confraternizações e festas programadas para o final do ano

    Vinícius TadeuProduzido por Ludmila Candalda CNN

    São Paulo

    Diante do avanço da variante Ômicron no país, as festas de final de ano são motivo de grande preocupação e vistas como potencial motivo de um possível aumento de contaminações por Covid-19. Essa é a avaliação do infectologista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Medronho, que afirmou à CNN nesta quinta-feira (30) que “a Ômicron já está no nosso país e com transmissão comunitária”.

    “Nós precisamos ficar atentos porque a Ômicron já entrou em território nacional e com essas aglomerações a tendência é que o mês de janeiro seja bastante ruim em termos de Covid”, afirmou o professor.

    Segundo o infectologista, as festas de final de ano já programadas são um grande fator de risco já que há a possibilidade de muitos eventos em locais fechados. Na avaliação de Medronho, as pessoas podem assistir à queima de fogos mais distanciadas umas das outras.

    De acordo com o professor, o comportamento da variante na população brasileira ainda precisa ser estudado, mas observações preliminares mostram que a nova cepa não tem provocado muitas hospitalizações nem óbitos. O infectologista citou a vacinação como principal meio de defesa contra a Ômicron.

    Medronho também defendeu a imunização de crianças de 5 a 11 anos, e pontuou que “os casos de reações adversas são muito raros e na maioria das vezes são eventos adversos brandos”. Segundo o professor, é fundamental que a vacinação dessa faixa etária comece o quanto antes.

    “Se estivéssemos com as escolas funcionando plenamente e as nossas crianças não vacinadas, o número de crianças infectadas seria muito maior”, avaliou. O infectologista reforçou: “temos que vacinar urgentemente as crianças de 5 a 11 anos”.

    Sobre o aumento do número de infecções por influenza, Medronho afirmou que a epidemia de gripe é decorrente das pessoas estarem relaxando o uso de máscaras e deixando de tomar a vacina contra a doença.