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    Faustão: transplante é a alternativa final do tratamento de insuficiência cardíaca, diz Kalil à CNN

    Apresentador está internado em São Paulo e precisará passar pelo procedimento após agravamento de seu estado de saúde

    Roberto Kalil, presidente do InCor e apresentador do CNN Sinais Vitais
    Roberto Kalil, presidente do InCor e apresentador do CNN Sinais Vitais Reprodução CNN

    Flávio Ismerimda CNN*

    Em São Paulo

    O transplante de coração é a última alternativa de tratamento para quadros de insuficiência cardíaca, como o apresentado pelo apresentador Fausto Silva, o Faustão. Quem explica é o cardiologista Roberto Kalil, presidente do InCor e apresentador do CNN Sinais Vitais.

    “Na via final, quando chega a um ponto em que o coração entra em falência, você usa uma gama desde remédios até os suportes mecânicos. Temos até um coração artificial que pode ser indicado”, afirmou. “De uma maneira genérica, a indicação de transplante é a via final do tratamento”, complementa

    Segundo o cardiologista, a insuficiência cardíaca pode ser motivadas por múltiplos fatores e, em alguns casos, pode ser revertida quando a causa é tratada adequadamente.

    “Primeiro tem que detectar a causa. Se tem uma obstrução nas artérias do coração, isso pode ser revascularizado. Se tem um problema nas válvulas do coração, elas podem ser abertas ou trocadas. Muitas vezes esse ciclo de insuficiência cardíaca pode ser interrompido”, explicou Kalil.

    Faustão aguarda transplante

    De acordo com o boletim médico divulgado no domingo (20), o quadro do apresentador Fausto Silva se agravou e ele vai precisar de um transplante de coração. Faustão está sob cuidados intensivos, fazendo uso de medicamentos para auxílio na força de bombeamento do coração.

    Segundo a equipe médica, o apresentador também está sendo submetido a diálise, processo artificial para remover os resíduos e excesso de líquidos do corpo, necessário quando os rins não estão funcionando adequadamente.

    Ainda conforme o hospital, Fausto Silva já foi incluído na fila única de transplantes do estado de São Paulo, que é regulada pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. A estimativa é de que a espera pelo órgão pode demorar até 18 meses. Na análise de prioridades, é levado em consideração o tempo de espera, a tipagem sanguínea e a gravidade do caso.

    Conforme explicou Kalil, o Brasil conta com vários centros capacitados para a realização de transplantes cardíacos. O problema, no entanto, é a falta de doadores, que acaba alongando a fila de espera.

    “O Brasil tem muito menos doadores do que o necessário. A fila é controlada pela secretaria da saúde e depende do paciente ter prioridade ou não para o transplante. Os número de brasileiros está muito aquém pra diminuir as filas não só do transplante cardíaco, mas dos transplantes de uma maneira geral”, afirmou.

    Veja imagens da carreira do Faustão


    Produzido por Renata Souza