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    Fase 3 começa só se 1 e 2 forem aprovadas, diz diretor de instituto no Paraná

    "Com as informações sendo fornecedidas, teremos condições de dar continuidade a parceria iniciada", disse Jorge Callado, diretor do Tecpar

    Da CNN, em São Paulo

    O diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná ( Tecpar), Jorge Callado, falou em entrevista para a CNN nesta quarta-feira (12) sobre a parceria entre governo do estado com a Rússia para testar e produzir a vacina Sputnik V, a primeira registrada contra o novo coronavírus.

    Segundo ele, “a disponibilização de informações é fundamental” para que todos tenham segurança.

    O acordo firmado prevê a testagem da vacina russa em território paranaense. Porém, para que isso ocorra, será preciso obter autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    A Rússia diz que iniciou a fase 3 dos testes clínicos da imunização, cujo objetivo é verificar a segurança e a eficácia do medicamento.

    Callado, que estará à frente da pesquisa, disse que o governo paranaense criou uma força-tarefa, contendo integrantes de várias instituições, que fará contato com a equipe russa “em busca de informações” sobre a imunização Sputnik V

    “Com essas informações sendo fornecedidas, teremos condições de dar continuidade à parceria iniciada”, pontuou. 

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    Jorge Callado
    Jorge Callado, diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar)
    Foto: CNN (12.ago.2020)

    “Nós devemos trabalhar em conjunto na formação de um protocolo de pesquisa e validação que deverá ser submetido à Anvisa e à Comissão Nacional de Ética e Pesquisa [Conep]. Após essa força-tarefa estabelecida, iniciaremos essas tratativas técnicas de uma forma mais próxima com a Rússia”, esclareceu.

    O diretor-presidente Tecpar disse ainda que a fase 3 de testes só será iniciada no Paraná se os testes da fase 1 e 2 forem confirmados e comprovados.

    “Os testes da fase 3 ocorrerão inicialmente nos nossos hospitais universitários, com profissionais da área da saúde e alguns grupos de risco que serão elencados pela força-tarefa que está sendo constituída”, concluiu.