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    Falta de vacinação e dengue explicam emergência em Santa Catarina, diz secretário

    À CNN Rádio, Aldo Baptista Neto afirmou que lotação do atendimento de Saúde no estado começou há um mês

    Amanda Garcia

     

    O secretário estadual de Saúde de Santa Catarina, Aldo Baptista Neto, afirmou que o decreto de situação de emergência no estado acontece em meio a um somatório de fatores.

    Em entrevista à CNN Rádio, ele contou que há 30 dias, por meio do serviço estadual de regulação de leitos, começou a ser percebida uma sobrecarga nos leitos neonatais e pediátricos.

    “Havia uma demanda de bebês e crianças com problemas respiratórios, fomos aos municípios e vimos que a atenção primária estava no limite e descobrimos que o estado nunca vacinou tão pouco ao final das campanhas, de todo tipo de vacina.”

    Além deste somatório de eventos, o secretário ainda citou um problema maior: a dengue. “Nunca vimos uma epidemia de dengue como essa, com 50 mil casos e 47 mortes.”

    “Aliado à Covid-19, todas as doenças concorrem para a mesma linha de atendimento, por isso a sobrecarga e decretação de sistema de emergência para segurança jurídica aos gestores dos estados e municípios e para aumentar a oferta da atenção em saúde”, completou.

    De acordo com o secretário, hoje, todas as faixas etárias estão sendo impactadas pela lotação dos serviços de saúde.

    A expectativa do governo é de ampliar o sistema de saúde, até agosto, quando o decreto tem fim, em mais 77 leitos de UTI.

    “Se houver necessidade, se chegarmos em agosto com a situação igual, prorrogamos por mais 90 dias a situação de emergência, o foco é no período mais frio, que traz mais doenças respiratórias”.

    *Com produção de Isabel Campos

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