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    Fabricantes de seringa querem aumentar produção em meio à expectativa por vacina

    Em nota, o Ministério da Saúde informou que já está no processo de adquirir 110 milhões de seringas

    Em meio à corrida pela vacina contra a Covid-19, empresas do setor de produção de seringas estão se programando para aumentar a capacidade produtiva.

    Atualmente o setor tem capacidade de produzir 1,5 bilhão de seringas por ano no país. A estimava é que mais 400 milhões de unidades serão necessárias no momento em que uma vacinação contra o novo coronavírus for anunciada.

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    Hoje, são necessários cinco meses para a produção de 50 milhões de seringas. Por isso, o setor quer fechar contratos de licitação com três a seis meses de antecedência, a fim de evitar que faltem itens no momento da vacinação.

    Em nota, o Ministério da Saúde informou que já está no processo de adquirir 110 milhões de seringas.

    Na sexta-feira (7), o governo federal publicou a Medida Provisória (MP) que abre crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão para o Ministério da Saúde empregar em ações no combate à pandemia do novo coronavírus, o que inclui a liberação do valor para que seja viabilizada a produção e aquisição da vacina contra a Covid-19, produzida pelo laboratório AstraZeneca e Universidade de Oxford.

    Os resultados preliminares das Fases 1 e 2 dos testes da vacina para a Covid-19 sugerem que ela é segura e induz uma rápida resposta imunológica. 

    A vacina está sendo testada desde junho no Brasil em Fase 3 de estudos clínicos, em um estudo liderado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

    (Edição: André Rigue)

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