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    Estudo aponta que vacinação contra a Covid-19 avança de forma desigual em SP

    À CNN, a coordenadora do levantamento, Raquel Rolnik, identificou baixa cobertura em bairros periféricos da cidade

    Vista aérea de região da periferia em São Paulo.
    Vista aérea de região da periferia em São Paulo. Foto: Amanda Perobelli - 02.abr.2020/Reuters

    Amanda Garcia, da CNN, em São Paulo

    Um estudo feito pelo laboratório de Arquitetura e Urbanismo da USP apontou que a vacinação contra a Covid-19 avançou de forma desigual nos bairros periféricos em São Paulo.

    Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (26), a coordenadora do levantamento, Raquel Rolnik, explicou que busca mapear a “territorialização da pandemia, de que forma ela está se localizando nos diferentes territórios da região metropolitana e a distribuição da vacinação.”

    Ela afirma que a concentração de casos, hospitalizações e mortes não é homogênea: “Percebemos que algumas das regiões com altos números da pandemia não têm cobertura vacinal extensa.”

    Raquel destaca que há áreas da cidade que exemplificam essa situação: “Como no extremo leste, Cidade Tiradentes, Capão Redondo, que a cobertura das faixas etárias elegíveis para a vacina está muito menor, isso levanta um alerta, é importantíssimo que o imunizante consiga chegar.”

    A baixa cobertura pode ser atribuída, segundo o estudo, ao negacionismo, falta de confiança na vacina, dificuldade de comprovação de residência e dificuldade de acesso aos postos.

    A pesquisadora cita como possíveis soluções a ampliação da imunização em postos-volante, pontos de ônibus, terminais de metrô, além da “busca ativa, de porta em porta”, dessas pessoas.