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    Estudo aponta que dieta pode influenciar na eficácia de vacina da gripe

    De acordo com cientistas, uma alimentação com baixo teor de gordura favorece o sistema imunológico

    Aline Oliveirada CNN

    Uma mudança em sua dieta dias antes de tomar a vacina da gripe pode ser benéfico para a resposta de seu sistema imunológico, de acordo com um novo estudo, realizado pelo St. Jude Children’s Research Hospital, localizado em Memphis, Tennessee, nos EUA.

    A pesquisa conduzida por Dr. Shultz-Cherry indicou que uma alimentação com baixo teor de gordura antes da vacina ser aplicada, ajuda ainda mais o corpo no combate ao vírus da gripe.

    Em outras palavras, alimentos como leite desnatado, carnes magras, como frango, grãos integrais, frutas e vegetais frescos são as melhores opções.

    Diante de uma alimentação mais saudável, o sistema imunológico se torna mais preparado para receber o “treinamento” proporcionado pelas vacinas. Assim que aplicadas, elas induzem as células de defesa do corpo a reconhecer e combater o material viral.

    Focando em pessoas com obesidade, o estudo utilizou 20 ratos acima do peso para administrar a vacina da gripe, no qual metade dos roedores foram submetidos a uma dieta com baixo teor de gordura antes de receberem o antiviral.

    Cerca de um mês depois, os animais foram expostos à gripe. Os dez ratos que seguiram uma alimentação mais saudável sobreviveram, enquanto o restante, que seguiu em uma dieta gordurosa, morreu.

    Curiosamente, quando os pesquisadores colocaram um grupo diferente de ratos em dieta após serem vacinados, os resultados não foram tão eficazes. Apenas dois dos ratos que seguiram a dieta sobreviveram, os 18 ratos restantes morreram.

    “A perda de peso pode afetar a eficácia da vacina, mas o momento da perda de peso faz uma grande diferença”, disse o Dr. Schultz-Cherry à New Scientist.

    No entanto, o pesquisador ainda afirma que há um longo caminho a percorrer antes de assumir que o mesmo acontecerá com os seres humanos.

    “Os ratos, por exemplo, vivem apenas cerca de dois anos. Isso significa que um mês para um rato equivaleria a anos para um ser humano”, explicou Schultz-Cherry.

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