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    ‘Escolher vacina coloca você e seu entorno em risco’, alerta infectologista

    Profissional do Instituto Emílio Ribas reforça que todos os imunizantes aprovados pela Anvisa são seguros e eficazes contra a Covid-19

    Produzido por Helena Vieira, da CNN, no Rio de Janeiro

    O infectologista Jamal Suleiman, que atua no Instituto Emílio Ribas, classificou como “comportamento completamente equivocado” a escolha de vacinas contra a Covid-19 por parte da população.

    Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (5), o médico reforçou a segurança de todos os imunizantes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no país. “Isso parte de um pressuposto errôneo e se toma uma decisão que te coloca em risco e, também, o seu entorno”, alertou Suleiman.

    Citando o estudo feito na cidade de Serrana (SP), que vacinou quase 100% da população, o especialista ressaltou que a Coronavac, imunizante que tem sua eficácia constantemente questionada, é segura e não deve ser comparada de forma negativa com os da Pfizer e AstraZeneca, por exemplo.

    “O ensaio de Serrana está dando a resposta que sempre imaginamos que iria ocorrer: você reduz substancialmente eventos graves e praticamente acaba com a doença que vai parar na terapia intensiva”, disse o infectologista.

    Construção de conhecimento

    Para Jamal Suleiman, muitas das dúvidas sobre os imunizantes contra a Covid-19 ainda estão sendo respondidas, porém nenhuma delas coloca em xeque a segurança e eficácia das vacinas.

    “A vacina tem vários propósitos, o primeiro deles é te proteger da forma grave das doenças”, explicou. “É interessante que com o coronavírus as pessoas esqueceram das outras vacinas. A vacina da gripe, por exemplo, te protege da doença, mas é impossível ficar gripado? Óbvio que não.”

    “Essa situação é a mesma para o coronavírus, só que estamos construindo esse conhecimento e os dados têm mostrado, sem nenhuma dúvida, que ela dá proteção para a comunidade e para o indivíduo. A chance de se ter a forma grave relacionada à infecção pelo vírus selvagem é mínima, portanto, vale a pena tomar, qualquer que seja”, disse o médico.

    Mulher tira selfie enquanto é vacinada
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    Foto: Prefeitura de Viana/divulgação