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    Entenda os sinais de alerta do estresse, que atinge 90% da população mundial

    No quadro Correspondente Médico, neurocirurgião Fernando Gomes explicou impactos de viver sempre com os nervos à flor da pele para a nossa saúde e cérebro

    Da CNN*

    Em São Paulo

    Na edição desta sexta-feira (24) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes falou sobre os impactos do estresse na nossa saúde. Nesta semana, é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Estresse.

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o estresse é uma epidemia que atinge cerca de 90% da população mundial e pode causar outras doenças.

    À CNN, a psicóloga e especialista em atendimento clínico Marilene Kehdi explicou algumas consequências de estar sempre com os nervos à flor da pele.

    “Desde problemas psicológicos e emocionais, até físicos. Entre eles, dor de cabeça constante, enxaqueca, dores musculares, problemas de pele, insônia, fadiga, aumento da pressão arterial, ansiedade, crises de pânico e até depressão”, afirmou.

    Gomes destacou que a definição popular de uma “pessoa estressada” é para quem vive nervoso, irritado e que não tem tolerância com nada — ou seja, está sempre “a ponto de explodir”.

    “Isso acontece porque o cérebro trabalha de forma diferente quando temos um problema, então, é normal se passar por uma situação dita de estresse quando existe um desafio para combater”, afirmou o médico.

    “O estresse é normal. O problema é quando vira crônico, um estilo de vida estressado”, completou Fernando Gomes. “Uma estrutura cerebral chamada amígdala fica super excitada, se comunicando com o hipotálamo, que é nosso QG central que controla um monte de neurohormônios e substâncias importantes para o nosso corpo.”

    “Isso impacta em níveis maiores de adrenalina e noradrenalina, então, de fato, a pessoa fica em estado de alerta, de tensão iminente. Cronicamente, pode haver a liberação de cortisol pelas glândulas suprarrenais, tentando fazer a contrabalança”, completou.

    “A longo prazo, o impacto pode até reduzir o tamanho de algumas estruturas do cérebro e, também, atrapalhando o próprio processo do sistema imunológico.”

    (*Com informações de Nicole Lacerda, da CNN, em São Paulo)