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    Entenda o que é pubalgia, dor que Viih Tube enfrenta no final da gravidez

    Ex-BBB, que já é mãe de Lua, 1, está no nono mês da gestação e espera Ravi

    Flávio Ismerimda CNN

    O ex-BBB Eliezer do Carmo, 34, revelou na terça-feira (22) que a ex-sister Viih Tube, 24, estava sofrendo com fortes dores na região pélvica. A influenciadora digital está no nono mês de sua segunda gestação; os dois já são pais de Lua, 1, e estão esperando o nascimento de Ravi.

    A ex-participante da 21ª edição do BBB 21 sofre de pubalgia, que é uma dor na região púbica, que pode irradiar para a virilha, quadris e ou coxas, conforme explicou à CNN o cirurgião ortopedista Dr. Carlos Barsotti da Hapvida NotreDame Intermédica. Segundo ele, pacientes com histórico de problemas pélvicos e dores lombares ou gestações múltiplas possuem mais risco de desenvolver essa condição.

    “Durante a gravidez, [a pubalgia] ocorre devido à produção do hormônio relaxina, que afrouxa os ligamentos pélvicos para preparar o corpo para o parto, aumentando a mobilidade e gerando instabilidade articular”, explicou o médico. “A pubalgia afeta cerca de 20% a 30% das gestantes, com maior prevalência a partir do segundo e terceiro trimestres, quando o aumento do peso fetal e as mudanças biomecânicas impõem maior pressão sobre a pélvis.”

    A pubalgia oferece risco para o bebê?

    Esse tipo de dor não oferece risco à saúde do bebê, mas pode prejudicar a mãe. Barsotti alerta que a pubalgia pode impactar a saúde física e emocional da gestante, já que interfere na qualidade do sono e nas atividades diárias.

    “Em casos severos, [a pubalgia] pode limitar a mobilidade e dificultar o trabalho de parto, aumentando a necessidade de intervenções obstétricas e suporte adicional no pós-parto”, disse.

    Como é o tratamento da pubalgia?

    Conforme explicou Barsotti, o tratamento para aliviar as dores da pubalgia pode consistir em uma série de abordagens não-medicamentosas, como:

    • Exercícios de baixo impacto, como yoga pré-natal e Pilates, ajudam a fortalecer o core e o assoalho pélvico, reduzindo o desconforto;
    • Fisioterapia especializada, com foco na estabilização pélvica;
    • Uso de cintos de suporte pélvico, para reduzir a sobrecarga nas articulações;
    • Terapias complementares, como massagem e acupuntura;
    • Adaptação postural, como evitar cruzar as pernas e manter os joelhos juntos ao se levantar da cama.

    Em casos mais severos, em que esses tratamentos não funcionam, a equipe médica tem a opção de prescrever infiltrações com anestésicos locais e corticosteroides na sínfise púbica, articulação cartilaginosa que une os ossos púbicos esquerdo e direito, na região anterior da pelve.

    ‘Esse procedimento pode proporcionar alívio temporário, especialmente em pacientes com dor intensa que afeta significativamente a mobilidade e a qualidade de vida”, afirmou o cirurgião.

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