Em meio ao colapso do sistema de saúde, faltam médicos intensivistas nas UTIs
A falta de leitos nas UTIs está longe de ser o único indício de colapso nas redes de saúde. Em muitos casos, existem leitos, mas faltam profissionais aptos a trabalhar neles. Foi isso que um levantamento feito pela CNN Brasil constatou, ao concluir que seriam necessários pelo menos 33.500 médicos intensivistas a mais do que os que existem hoje para lidar com a pandemia no Brasil. A situação é grave em todo o país, mas ganha contornos ainda mais preocupantes quando falamos das regiões Norte e Nordeste. Enquanto no Norte do Brasil, a proporção é de 1,5 intensivistas para 10 mil habitantes, no Distrito Federal, essa proporção fica em 5,9.
Neste episódio do E Tem Mais, Monalisa Perrone fala sobre a falta de médicos intensivistas no momento mais crítico da pandemia no país. Para entender a situação, além dos números, Monalisa ouve Jaques Sztajnbok, chefe de UTI do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo. Ele relata a rotina exaustiva dos médicos que trabalham nas UTIs à beira do colapso e faz um balanço da situação na rede pública e privada. Também participa do episódio Raul Canal, presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética, a ANADEM.
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