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    ‘Eficácia da Coronavac deve ficar entre 63% e 68%’, diz ex-presidente da Anvisa

    Para Gonzalo Vecina, inclusão de dados de outros grupos estudados fará os índices divulgados pelo Instituto Butantan diminuírem

    Da CNN, em São Paulo

    Os dados de eficácia da Coronavac anunciados pelo Instituto Butantan na semana passada – de 78% para casos leves e 100% para casos graves de Covid-19 – devem sofrer alterações quando o anúncio da taxa geral de eficácia for feito, na terça-feira (12). Quem explica a possível mudança é o ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Gonzalo Vecina, em entrevista à CNN

    “Com certeza os números vão mudar, porque vão incluir os grupos 0, 1 e 2 da classificação da OMS do grau de gravidade. Incluindo os outros índices, provavelmente vamos chegar a uma eficácia semelhante à observada na Indonésia, entre 63% e 68% de eficácia, o que é absolutamente suficiente. Precisamos ter eficácia acima de 50% para atingir a imunidade coletiva, ou de rebanho”, explicou o especialista. 

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    O ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina (11.jan.2021)
    O ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina (11.jan.2021)
    Foto: Reprodução/CNN

    Vecina diz desconhecer o motivo de os dados em São Paulo terem sido divulgados dessa forma. “Por que o Butantan fez isso? Não faço a menor ideia. Tentou mostrar as coisas de uma forma melhor do que são, sem necessidade. Espero que agora essas questões sejam aplainadas, que a Anvisa receba a documentação completa e o mais rapidamente possível passe à aprovação da vacina”, afirmou à CNN.

    (Publicado por Daniel Fernandes)

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