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    Decisão pela liberação de autotestes é histórica, diz presidente da CBDL

    Carlos Eduardo Gouvêa afirmou, em entrevista à CNN, que há expectativa de que testes sejam comercializados ainda em fevereiro

    Juliana AlvesRenata Souzada CNN , em São Paulo

    Em votação unânime, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou hoje (28) o uso dos autotestes da Covid-19. Liberação permite que produtos sejam comercializados em farmácias e estabelecimentos de saúde.

    Em entrevista à CNN, o presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial, Carlos Eduardo Gouvêa, afirmou que “a decisão de hoje é histórica. Mais um avanço na direção do empoderamento do cidadão para o autocuidado, para a busca da informação”.

    O presidente estimou que é possível que os autotestes comecem a ser comercializados ainda no mês de fevereiro.

    Antes disso, o governo Federal publicará uma resolução com os requisitos de funcionamento da medida. Depois, as empresas finalizarão os processos de registros.

    Ainda será necessária uma análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade (INCQS) em Saúde, da Fiocruz. Por fim, a Anvisa concluirá a avaliação das solicitações.

    Segundo Carlos Eduardo, uma das vantagens da novidade é permitir que as pessoas façam teste sem a necessidade de se expor e, consequentemente, expor outras pessoas ao vírus.

    “[A pessoa] vai passar a exercer uma função importantíssima que é ajudar na interrupção do ciclo da infecção, do ciclo de dispersão do vírus, que hoje está extremamente elevado”, avaliou.

    Conforme explicou a Anvisa, esses testes não serão conclusivos para o diagnóstico da Covid-19.

    “O autoteste é triagem, ou seja, ele é um sinalizador de uma possível infecção”, afirmou o presidente da CBDL.

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