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    Cuidados com a variante Ômicron são os mesmos das outras cepas, diz Queiroga

    Ministro da Saúde afirmou, em transmissão ao vivo realizada pelo Instagram neste domingo (28), que ainda não foram detectados casos da linhagem no país

    Lucas RochaGabrielle Varelada CNN , em São Paulo e em Brasília

    O ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou, em transmissão ao vivo realizada pelo Instagram neste domingo (28), que ainda não foram detectados casos da variante Ômicron do novo coronavírus no Brasil.

    “A variante denominada Ômicron tem causado atenção das autoridades de saúde do mundo todo e aqui no Brasil também. Eu gostaria de tranquilizar todos brasileiros por que os cuidados com essa variante são os mesmos cuidados com as outras variantes”, disse Queiroga.

    Segundo Queiroga, a vacinação é a principal estratégia para o enfrentamento da pandemia e de situações como o surgimento de novas variantes do vírus.

    “Nesse particular, o Brasil vai muito bem. Nós já distribuímos mais de 372 milhões de doses de vacinas e, dessas, 308 milhões já foram aplicadas nos brasileiros. É por isso que, hoje, vivemos um cenário epidemiológico de maior tranquilidade. Nossos hospitais têm leitos disponíveis, as nossas salas de vacinação têm vacinas para vacinar todos os brasileiros que estão aptos para tomar essas vacinas”, afirmou Queiroga na transmissão.

    O ministrou afirmou que as autoridades sanitárias dos estados e municípios atuam em sintonia com o Ministério da Saúde com o objetivo de reforçar a segurança do país no contexto da pandemia.

    A transmissão também contou com a participação do secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros. Segundo o secretário, o Brasil conta com uma vigilância genômica ativa do vírus, que atua de maneira continuada.

    “Temos uma rede de CIEVS [Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde] da Secretaria de Vigilância em Saúde espalhada em todo o país, que trabalha 7/24, 365 dias para garantirmos à população brasileira a segurança necessária nesse sentido”, afirmou Medeiros.

    O secretário reforçou que, além da adesão à imunização no país, os brasileiros devem evitar aglomerações desnecessárias e manter medidas de prevenção, que incluem a lavagem das mãos, uso do álcool em gel e da etiqueta respiratória, como uso de máscaras, cobrir a boca e nariz com um lenço de papel quando tossir ou espirrar, descartar o lenço usado adequadamente e evitar tocar nos olhos, nariz e boca com frequência.

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    O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou que os órgãos envolvidos em questões de fronteiras, incluindo a pasta, os ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Infraestrutura, foram reunidos a pedido da Casa Civil.

    “Entendeu-se que, neste primeiro momento, por precaução, seria interessante então restringirmos os voos oriundos destes países da África”, disse Cruz.

    No sábado (27), o Brasil proibiu voos com destino ao país que tenham origem ou passagem por seis países africanos: República da África do Sul, República de Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue.

    A portaria publicada na edição extra do Diário Oficial da União estabelece regras que passam a valer a partir de segunda-feira (29).

    “Foi uma medida adotada pelo Brasil por precaução, seguindo a conduta de alguns países do mundo também, onde então restringiu-se a entrada de pessoas que tiveram há pelo menos 14 dias nesses países onde identificou-se então essa variante Ômicron”, disse Cruz. “Tudo com intuito de aprimorar nossa vigilância e retardar a entrada dessa variante no Brasil até que a gente tenha mais ideia dos seus reais impactos e todas essas questões”, completou.

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