CTNBio aprova segurança da vacina de Oxford, que aguarda aval da Anvisa
Como é constituído por organismo geneticamente modificado, imunizante deve passar pela análise do colegiado


O Conselho Técnico Nacional de Biossegurança (CTNBio), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), aprovou nesta sexta-feira (15) a segurança da vacina da Universidade de Oxford contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a farmacêutica AstraZeneca.
O imunizante desenvolvido em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é constituído por organismo geneticamente modificado, por isso, de acordo com a Lei de Biossegurança, deve ser submetido à análise do conselho no Brasil.
Após reunião extraordinária, a decisão foi anunciada pelo ministro Marcos Pontes e o presidente da CTNBio, Paulo Barroso, em entrevista coletiva em Brasília.
“Cinquenta e quatro membros (do CTNBio) se reuniram hoje e aprovaram por unanimidade essa vacina como sendo uma vacina segura”, explicou Barroso.
Além da aprovação pelo CTNBio, o uso emergencial da vacina precisa também ser autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A reunião para anúncio da decisão está marcada para domingo (17).