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    Crônica de uma morte anunciada, diz pesquisadora da Fiocruz sobre a pandemia

    Margareth Dalcomo diz que a situação atual era esperada e que o momento é de tomar medidas restritivas para que a situação em abril seja melhor

    Da CNN, em São Paulo

    O Brasil registrou nesta terça-feira (2) o recorde de mortes diárias na pandemia, com 1.641 óbitos em 24h. No total, são mais de 257 mil mortos em decorrência da Covid-19 no país.

    Para a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Margareth Dalcomo, a situação era esperada e o momento é de tomar medidas restritivas para que a situação em abril seja melhor do que a atual.

    “O que está acontecendo agora é a crônica de uma morte anunciada. Poderíamos ter evitado grande parte do caos se tivéssemos tido medidas de contenção, medidas administrativas, fiscalização efetiva e consciência cívica da sociedade. Pedimos para que as pessoas não fizessem festas no carnaval e isso não aconteceu,” disse Dalcomo.

    Questionada sobre quais medidas os governantes devem tomar para mitigar os efeitos da pandemia, a pesquisadora da Fiocruz defende ações regionalizadas.

    “Temos que ter atitudes drásticas em locais de maior gravidade para que outros locais onde a situação não está tão ruim possam acudir pacientes que tenham que ser transferidos. Medidas devem ser de acordo com gravidade epidemiológica do local.”

    A pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcomo (02.mar.2021)
    A pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcomo (02.mar.2021)
    Foto: Reprodução/CNN

     

    (Publicado por Sinara Peixoto)

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