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    Crianças podem ser vacinadas com Pfizer nos EUA antes do fim do ano, diz médico

    Coordenador do teste clínico da vacina da farmacêutica no Brasil, Cristiano Zerbini avalia que imunização da faixa etária é fundamental para conter alta de casos de Covid-19

    Produzido por Layane Serranoda CNN , em São Paulo

    O anúncio da Pfizer de que sua vacina contra a Covid-19 é segura para crianças de 5 a 11 anos deve acelerar a liberação do imunizante para a faixa etária nos Estados Unidos, avalia o médico Cristiano Zerbini, que coordena o teste clínico da vacina da farmacêutica no Brasil.

    Em entrevista à CNN, Zerbini falou sobre os resultados do estudo de fase 2 da Pfizer, divulgados nesta segunda-feira (20). Apesar dos dados ainda não terem sido revisados ​por pares, a empresa planeja pedir o uso emergencial do imunizante para crianças à FDA, agência regulatória dos Estados Unidos, em breve.

    “Nos EUA, já ocorreram mais de 240 mil casos de Covid-19 em crianças”, afirma o especialista. “Temos realmente que vacinar esse grupo etário e com os dados de bons resultados, tanto de eficácia quanto de segurança, já podemos programar, talvez, para um futuro breve que a gente possa vacinar também as crianças”.

    Segundo o médico, a imunização de crianças e adolescentes trará mais segurança para o retorno às aulas presenciais, além de oferecer proteção para pais e profissionais da educação. “O que temos que fazer é vacinar. Se queremos lutar realmente contra a Covid-19, temos que vacinar. A vacina é o grande antídoto para essa doença”, diz Zerbini.

    Para o especialista, é possível que o FDA autorize a vacina da Pfizer para crianças ainda em 2021. “Tenho a impressão que isso vai ser levado para o FDA rapidamente e antes do fim do ano já vamos ter a licença para utilização da vacina nas crianças, [nos Estados Unidos]”.

    Além da imunização dos jovens, Cristiano Zerbini também reforçou a importância da vacinação dos idosos, ambos grupos que, segundo ele, precisam de mais atenção neste momento da pandemia.

    “Precisamos diminuir a circulação do vírus. Precisamos parar com a disseminação da doença para que não surjam novas variantes”, alerta.

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