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    Casos novos de Covid-19 têm maior inflamação do pulmão e necessidade de oxigênio

    Em entrevista à CNN, as médicas Ludhmila Hajjar e Raquel Muarrek afirmam que as atuais internações têm sido mais prolongadas do que as da primeira onda

    Fernanda Pinotti, da CNN, em São Paulo

    Internações mais prolongadas, pulmões inflamados e uma maior utilização de oxigênio. Esse é o cenário atual dos hospitais brasileiros, que também têm recebido um número maior de pacientes jovens em estado grave.

    Foi o que disseram a professora da Faculdade de Medicina da USP e diretora de Ciência e Tecnologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Ludhmila Hajjar, e a infectologista do Instituto Emílio Ribas, Raquel Muarrek, em entrevista à CNN.

    Segundo Muarrek, esse perfil de internações é diferente do visto na primeira onda. 

    “Houve uma mudança [de perfil de internações]: a alta permanência hospitalar e a alta permanência em UTI, com a necessidade de oxigenação maior nos casos atuais”, afirma Muarrek. 

    Hajjar observa que, possivelmente, essa seja uma consequência das novas mutações do novo coronavírus. 

    “O que nós temos percebido é que, possivelmente, isso deva ser resultado dessa nova variante. É uma forma mais transmissível e, aparentemente, nós estamos tratando de uma doença que tem uma carga viral maior. Isso pode refletir em uma forma mais grave”, diz Hajjar.

    Hajjar ressalta, no entanto, que está é apenas uma impressão clínica do que vem sendo diariamente reportado nos hospitais e que ainda é necessário um subsídio científico para confirmar essas suspeitas.

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