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    Correspondente Médico: Saiba os riscos da poluição sonora para a saúde

    Neurocirurgião Fernando Gomes analisou estimativa da OMS que projeta 25% da população com perda de audição em 2050

    Da CNN* , Em São Paulo

    Na edição desta quinta-feira (14) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou os impactos da poluição sonora na nossa saúde.

    O tema foi sugerido por telespectadora pelas redes sociais. “Gostaria de saber os males causados pela poluição sonora. Vivo em um local turístico onde fazem eventos e, dentro da minha casa, fico com um som de mais de 70 dB (medida decibel) por um período maior que 12 horas seguidas”, escreveu a telespectadora Jaqueline para o quadro.

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050, cerca de 25% da população mundial deverá ter algum grau de perda de audição. A estimativa é que 700 milhões de pessoas vão precisar de serviços de saúde para reabilitar a audição.

    À CNN, o otorrinolaringologista André Mateus mandou uma escala de medição em decibéis, que é a unidade de medida de barulho, com o tempo de exposição diária a exemplos de ruídos e os possíveis danos à audição. Os dados também são da OMS e da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.

    Veja os impactos à audição por barulhos constantes:

    • Erupção vulcânica — 180dB —  destruição instantânea da audição;
    • Sirenes ou show de rock — 130dB — perda a longo prazo (5min/dia);
    • Trator, motosserra ou furadeira — 100dB — perda a longo prazo (5min/dia);
    • Trânsito em grandes vias — 90dB — perda a longo prazo (8h/dia);
    • Liquidificador, aspirador de pó ou palestras — 70dB — aceitável.

    “Ao termos perda auditiva, temos menos entrada de informação para o cérebro”, explicou Fernando Gomes. “Quem usa de fone de ouvido não presta atenção nisso, mas o adequado é escutar com 50% do volume ou menos. Para crianças, a dica prática é: se chegar perto, sem fones, e conseguir ouvir o fone dela, está errado e precisa abaixar o som.”

    (*Com informações de Raphael Florêncio, da CNN, em São Paulo)

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