Correspondente Médico: Mulher com doença degenerativa usa canto como terapia
No quadro Correspondente Médico, dr. Fernando Gomes explicou como a música pode auxiliar no tratamento de doenças graves
Na edição desta segunda-feira (3) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou como uma mulher com doença rara usa a música como tratamento. Tábita Rali sofre de atrofia muscular espinhal, doença degenerativa que afeta os movimentos e a respiração. Entre suas terapias, ela canta para ajudar na respiração.
À CNN, a médica Renata Arbex falou da importância da música em casos como esse. “O canto é um exercício respiratório incrível e serve para as doenças neurodegenerativas porque trabalha com força dos músculos. Além disso, também trabalha com coordenação motora”, afirmou.
Fernando Gomes ainda complementou os benefícios detectados em pacientes que utilizam música como terapia. “A música tem uma entrada sensorial muito importante dentro do cérebro. Ela acaba mexendo com a nossa motivação, autoestima, com as nossas memórias, potencializando inclusive o nosso poder de autocura.”
“Nessa situação especial, em que se tem uma doença em que o neurônio motor, célula responsável pelos músculos funcionarem de forma adequada, é afetado pela doença, acaba sendo uma forma interessante de se estimular a caixa torácica, a maior envolvida no processo de fonação”, afirmou o médico.