Correspondente da CNN em NY, Heloisa Villela é vacinada contra Covid-19 nos EUA
'Foi um momento bacana e que dá esperança na gente, de poder virar a página dessa pandemia', relata Heloisa
A correspondente internacional da CNN em Nova York, Heloisa Villela, foi vacinada neste sábado (27), nos Estados Unidos. “Apesar da neblina e da chuva, está um dia lindo hoje. Eu tomei a vacina da Moderna. Eu tinha um agendamento que eu consegui ontem (sexta-feira, 26)”, conta Villela.
A forte nevasca que atingiu diversos estados norte-americanos fez com que atrasasse a chegada dos imunizantes em alguns locais. Heloisa Villela conta que desde o dia 15 de fevereiro estava acompanhando diariamente o site criado para orientar a vacinação em Nova York.
“Ontem à tarde eu consegui o agendamento para às 11h da manhã de hoje (27) — hora daqui — e 13h no Brasil. Cheguei lá e às 11h25 eu já estava saindo. Foi muito tranquilo, era em uma escola, uma área enorme e com mais de 30 mesas de vacinação só nessa escola que eu fui. Foi simples, rápido e eficiente”, conta. A segunda dose está ficou marcada para o dia 25 de março.
A correspondente da CNN explica que a filmagem durante o processo de vacinação, diferentemente do Brasil, não é permitida. “Foi uma pena que eles não deixassem, porque na hora que eu fui saindo tinham muitos voluntários ajudando. Então, na hora que eu fui saindo tinha um rapaz batendo palma para cada imunizado. Tinha um clima de festa no local. Todo mundo muito feliz de ver as pessoas chegando para se vacinar. Tinha fila na porta, onde fazem a triagem. Foi um momento bacana e que dá esperança na gente, de poder virar a página dessa pandemia”, relata.
Heloisa Villela é a primeira repórter da CNN a ser vacinada. Apenas o médico Fernando Gomes, que faz parte do quadro Correspondente Médico, já foi imunizado por fazer parte do grupo prioritário de profissionais da saúde.
“O mês de março vai ser um mês em que vai haver uma aceleração no processo de vacinação aqui nos Estados Unidos. O país já passou de 50 milhões de doses aplicadas, e o objetivo do governo Biden é ter 100 milhões de doses aplicadas até os primeiros 100 dias de governo, que é em torno da primeira quinzena de março. Pelo visto, a meta vai ser alcançada”, avalia Villela.
(Texto publicado por Natália Flach)
