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    Coronavac apresenta até 73,8% de eficiência após segunda dose, diz estudo do HC

    Estudo acompanhou a vacinação de 20 mil profissionais do Hospital das Clínicas para checar a eficiência da Coronavac em relação à população não imunizada

    Weslley Galzo, da CNN, em São Paulo

    Mais de 20 mil profissionais de saúde do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) foram vacinados com o imunizante Coronavac – fabricado pelo Instituto Butantan com os insumos desenvolvidos pelo laboratório chinês Sinovac Biotech – e submetidos à análise que constatou eficiência de até 73,8% da vacina contra a Covid-19, nas pessoas imunizadas, em comparação com a população não vacinada.

    O estudo constatou que a taxa de eficiência da Coronavac contra o coronavírus é de 50,7% duas semanas após a aplicação da segunda dose, e atinge 73,8% a partir de cinco semanas depois de os profissionais terem sido imunizados. 

    “Nesse estudo, falamos em efetividade da vacina porque é uma aplicação na vida real, diferente do que é realizado nos ensaios clínicos, que avaliam a eficácia em condições específicas e consideradas ideais. Esse estudo com os funcionários do HC, que vacinou um número grande de pessoas, é fundamental porque corrobora os resultados obtidos nos estudos clínicos do Butantan”, afirmou Anna Sara Levin, chefe da Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do HCFMUSP.

    A pesquisa comparou os casos sintomáticos de funcionários do HC com os resultados observados no restante da população paulistana que contraiu a doença no período analisado. De acordo com o núcleo responsável pelo estudo, o número de casos de Covid-19 detectados entre os profissionais de saúde do hospital não acompanhou o ritmo de contaminação crescente entre o restante da população. 

    Frascos da vacina contra Covid-19 Coronavac em São Paulo
    Frascos da vacina contra Covid-19 Coronavac em São Paulo
    Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo (17.jan.2021)

    Antes da aquisição da vacina Coronavac, os casos de Covid-19 entre os profissionais do Hospital das Clínicas acompanhava o mesmo nível da população em geral. Desde o início da vacinação dos funcionários, a contaminação no hospital passou a registrar queda.  

    O estudo feito entre os profissionais do hospital também avaliou a ocorrência de variantes do coronavírus. Dentre 142 amostras analisadas aleatoriamente, 67 foram identificadas como variantes, das quais 57 do Amazonas (P1), 5 do Reino Unido (B.1.1.7) e outras 5 que não puderam ser identificadas pelos métodos utilizados no estudo.

    (Com informações da Agência Brasil)

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