Contra variante, SP adota medidas em Congonhas e rodoviárias; GRU fica de fora
Prefeitura da capital paulista mobiliza equipes para identificar e isolar passageiros que possam vir de outros locais com a cepa da Índia
A preocupação com a variante originária da Índia fez com que São Paulo implementasse medidas sanitárias.
Equipes de saúde monitoram quem entra na capital paulista pelas rodoviárias e aeroportos, principalmente os passageiros que chegam do Maranhão e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, onde a nova cepa já foi detectada.
No Aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade, por exemplo, três pessoas apresentaram sintomas da Covid-19 nesta quinta-feira (27), então foram levadas para uma unidade de saúde e orientadas a se isolar. Todos os testes com resultados positivos para a doença serão encaminhados para um laboratório que fará o sequenciamento genético da cepa do coronavírus.
No Terminal Rodoviária do Tietê, onde passam cerca de 40 mil pessoas por dia, a medida também está em vigor. Os viajantes são orientados, têm a temperatura medida e em casos de sintomas são encaminhados para a testagem e atendimento médico.
Um ônibus que chegou de São Luís na rodoviária também contou com a assinatura dos passageiros de um termo de responsabilidade de cuidados em possível contágio.
Contudo, alguns locais não estão cumprindo as ações preventivas. No Brás, região que recebe diariamente ônibus com sacoleiros de diversos locais do Brasil, a circulação é livre.
Aeroporto de Guarulhos sem novas restrições
Principal porta de entrada do exterior ao Brasil, o Aeroporto Internacional de São Paulo não foi incluído nas novas medidas. O GRU Airport está localizado fora da capital paulista, em Guarulhos, cidade da região metropolitana.
Passageiros relataram à CNN que, no aeroporto, não há abordagens. A administração do GRU Airport e a Prefeitura de Guarulhos disseram que não vão impor novas restrições, mantendo apenas as orientações habituais, como a exigência do uso de máscaras.