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    Como abraçar com segurança na pandemia

    No dia do abraço (22 de maio), médicos dão orientações sobre como deve ser o contato físico entre os vacinados, não vacinados e pessoas com doenças autoimunes

    No Dia do Abraço, especialistas explicam como comemorar em segurança
    No Dia do Abraço, especialistas explicam como comemorar em segurança Foto: Getty Images

    Scottie Andrew, da CNN

    O contato humano está voltando aos poucos – modificado pela pandemia, é claro. E embora você possa não estar com pressa de apertar as mãos ou distribuir cumprimentos, provavelmente há uma demonstração de afeto que você anseia: abraços!

    Para os britânicos, isso já é possível, mas com moderação. As autoridades do Reino Unido deram a seus residentes luz verde para retomar os “abraços cautelosos”, no começo de maio. É uma orientação curiosa para uma população famosa por ser reservada, mas é um marco que beneficia pessoas totalmente vacinadas e não vacinadas que perderam o contato físico durante a pandemia de Covid-19.

    O que é um “abraço cauteloso”? Perguntamos a dois médicos nos Estados Unidos que acompanham a Covid-19 desde o início – a analista médica da CNN, Leana Wen, e o professor de doenças infecciosas da Universidade Vanderbilt, Dr. William Schaffner.

    Na data em que se comemora o Dia Nacional do Abraço (22 de maio), os especialistas dão dicas para celebrar esse contato físico com segurança:

    Sem demora, e de máscara

    O abraço seguro tem que ser ao ar livre e sem contato cara a cara. “Se uma pessoa não vacinada quer abraçar outra pessoa, ela deve usar máscara. E ser breve”, diz Schaffner.

    Crianças podem abraçar seus entes queridos vacinados pela cintura (sem beijos!). Manter o rosto longe do rosto da pessoa abraçada é a chave aqui, disse Schaffner.

    Adolescentes devem usar máscara enquanto abraçam e também afastar o rosto da outra pessoa, acrescentou.

    Vacinados podem abraçar sem medo

    Pessoas totalmente vacinadas podem se abraçar sem restrições, inclusive em ambientes fechados, e sem máscaras”, disse Wen, que também é professora visitante de política e gestão de saúde na Escola de Saúde Pública do Instituto Milken da Universidade George Washington.

    Os vacinados estão liberados para abraçar seus pais e avós também vacinados pelo tempo que quiserem. Também pode abraçar um conhecido ou um novo parceiro romântico, desde que eles também estejam totalmente vacinados.

    A exceção aqui é em relação a pessoas imunocomprometida ou alguém que pode não receber todos os benefícios da imunização da vacina Covid-19. Nesses casos, é preciso seguir as diretrizes de abraços cautelosos, disseram Wen e Schaffner.

    E se você ainda não está pronto para abraçar ninguém, tudo bem também. O gesto era impensável até alguns meses atrás, e é uma grande mudança em relação à maneira como vivemos desde março de 2020. Viva a vida pós-vacina no seu próprio ritmo, disse Wen.

    (Texto traduzido. Leia o original, em inglês)