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    Combinação de vacinas contra a Covid-19 deve ser estudada, diz pesquisadora

    À CNN, Ana Paula Fernandes explicou que ação também pode ampliar níveis de proteção contra a doença

    Amanda Garcia e Bel Campos, da CNN Rádio

    A pesquisadora do Centro de tecnologia em vacinas da UFMG, Ana Paula Fernandes, acredita que a combinação de doses contra a Covid-19 de laboratórios diferentes pode acelerar a capacidade de imunização. A avaliação foi feita durante entrevista à CNN.

    O Rio de Janeiro, por exemplo, discute nesta segunda-feira (28) a possibilidade de vacinar grávidas que receberam o imunizante da AstraZeneca com o composto da Pfizer como segunda dose.

    Segundo Ana Paula, a combinação é “muito importante” por vários aspectos: “Ela pode ampliar e acelerar capacidade de vacinação, é possível também que possamos ampliar os níveis de proteção, é algo muito importante de ser testado, especialmente para o ano que vem”.

    A pesquisadora explicou que ainda há poucos estudos avaliando quais compostos podem ser administrados em conjunto, como o da AstraZeneca e o da Pfizer. “Em teoria, se você avaliar a base, as plataformas das duas, não há problema, mas em ciência a gente não trabalha dessa forma, é preciso ser testado”.

    “As duas vacinas são baseadas em tecnologia recombinante, apresentam porção similar do antígeno do coronavírus, induzem imunidade parecida, de anticorpos neutralizantes, por todos esses critérios, não seria uma mistura com maior risco ou menor proteção à gestante, caso sejam infectadas”, completou.