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    Com restrições e vacinação, internações em UTI começam a desacelerar em SP

    Número de pacientes internados diariamente em Unidades de Terapia Intensiva do estado cresce pouco em comparação com o período anterior à fase vermelha

    Weslley Galzo, da CNN, em São Paulo

     Com o estado de São Paulo com taxa de ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) em 91,6%, o secretário de Saúde paulista, Jean Gorinchteyn, reiterou a análise de que os municípios paulistas vivem um momento de desaceleração das internações por conta das medidas restritivas adotas pelo governo estadual e da ampliação da vacinação no Programa Estadual de Vacinação (PEI). Dados corroboram com a análise ao apontar queda gradual na ocupação de leitos.

    O estado tem atualmente 12.674 pacientes internados em UTIs, 81 pacientes a mais do que no dia anterior, quando 12.593 pessoas ocupavam leitos hospitalares. De acordo com dados do Centro de Contingência da Covid-19, antes da adoção da fase vermelha em São Paulo a taxa média de internações diárias era de 2,59%, atualmente a taxa é de 2,2%.

    “Nós temos ainda uma situação de aumento progressivo de casos e internações e, infelizmente, também de perda de vidas, mas com uma velocidade um pouco menor do que no início desse período”, afirmou Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19.

    Em sua análise, o secretário Jean Gorinchteyn afirmou que os dados “mostram uma desaceleração de forma gradual”. “[Antes] nós tínhamos uma velocidade de instalação de pacientes nas UTIs muito alta. Chegava próxima a 300 pacientes diários”.

    “[A desaceleração] é fruto da fase vermelha e seguramente essas medidas que são tomadas em relação à fase emergencial serão colhidas na próxima semana”, disse.

    A taxa de isolamento em São Paulo se manteve em 43% nos últimos dois dias desta semana, que segue sob vigência da fase emergencial. O estado ainda vive os reflexos de períodos de menor restrição da locomoção. Nesta sexta-feira (26) foram registradas 1.193 novas mortes por Covid-19 no território paulista. Essa foi a segunda vez que São Paulo teve mais de 1 mil mortes em um só dia.