Com novo mascote, Ministério da Saúde faz alerta sobre doenças raras
São consideradas doenças raras aquelas que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos. No Brasil, cerca de 13 milhões de pessoas convivem com algum agravo que tem esta classificação
O Ministério da Saúde apresentou nesta terça-feira (31) um novo mascote. A personagem “Rarinha” chama atenção para as doenças raras, um problema de saúde pública que atinge 13 milhões de pessoas no Brasil. São consideradas raras as doenças que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos ou 1,3 para cada 2 mil pessoas.
Pessoas com doenças raras necessitam de serviços de atenção à saúde de média e alta complexidade com mais frequência. Os pacientes podem precisar de atendimento especializado em diversas áreas, como neurologia, fonoaudiologia, pneumologia, fisioterapia e genética. Entre as doenças consideradas raras estão a fibrose cística, esclerose múltipla e doença falciforme. Estima-se que 80% das doenças raras no mundo são de causa genética e 20% de causas ambientais.
“Precisamos de uma política pública que possa atender com sustentabilidade pacientes com doenças raras. Em um País grande como o Brasil, precisamos nos empenhar na pesquisa para cuidar destas pessoas”, disse Queiroga à imprensa. O evento contou com a participação da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e de secretários da pasta.
“Durante anos, os nossos raros ficaram invisíveis. Mas com esse governo e seu olhar especial para doenças raras, estamos modificando a realidade desses pacientes. O meu compromisso com os raros, seus pais e cuidadores, é de dar visibilidade a essas doenças para que preconceitos sejam combatidos e diagnósticos sejam atingidos mais rapidamente”, afirmou Michelle Bolsonaro.
Com o novo mascote, o Ministério também lançou novos materiais educomunicativos sobre o tema. A pasta anunciou que irá capacitar os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) para identificar casos de doenças raras e encaminhar para o serviço especializado. O curso é composto por 14 videoaulas gratuitas que ficarão disponíveis na plataforma UniverSUS Brasil.
Recentemente, o Zé Gotinha, mascote da vacinação no Brasil, ganhou uma família com mulher, filho e pais, para reforçar a importância não só da imunização contra a Covid-19, mas também das medidas não farmacológicas, como o uso das máscaras e a lavagem das mãos. O personagem foi criado em 1986.
(Com informações de Natália André, da CNN, em Brasília)