Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Com alta de casos, municípios do RJ aplicam terceira dose de reforço contra a Covid

    O imunizante está disponível apenas para os imunocomprometidos que tomaram a segunda dose de reforço da AstraZeneca, Janssen e Pfizer há 4 meses, informou o Ministério da Saúde

    Beatriz Puenteda CNN , Rio de Janeiro

    Pelo menos seis cidades do estado do Rio de Janeiro iniciaram a aplicação da terceira dose de reforço ou a quinta dose da vacina contra a Covid-19. A capital fluminense disponibiliza o imunizante apenas para idosos e pessoas com comorbidades que receberam a segunda dose de reforço (DR2) há mais de 10 meses. Magé, Niterói, Barra Mansa, Nova Iguaçu e Duque de Caxias também começaram a disponibilizar o imunizante nos últimos dias.

    Em Magé e Barra Mansa, o imunizante pode ser aplicado em todas as pessoas com mais de 18 anos e, no mínimo, quatro meses após terem recebido a última dose. Em Niterói, é exigido o tempo mínimo de dez meses. Já em Duque de Caxias e Nova Iguaçu, a quinta dose é destinada apenas aos imunocomprometidos, como pacientes transplantados e oncológicos.

    De acordo com uma Nota Técnica divulgada pelo Ministério da Saúde em agosto, a DR3 deve ser feita a partir de quatro meses após a DR2 com os imunizantes da AstraZeneca, Janssen e Pfizer. Segundo a pasta, o imunizante deve ser dado apenas para os imunocomprometidos.

    A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro informou que enviou a nota do Ministério para as prefeituras do estado.

    A implementação da DR3 vem em um momento de alta de casos de Covid-19 por conta da nova subvariante da Ômicron, a BQ.1. Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, o ideal seria que a terceira dose de reforço fosse feita com a vacina bivalente, que oferece proteção contra a cepa original da Covid-19 e da Ômicron.

    Essa tecnologia seria mais eficiente, segundo ele, para proteger contra a nova subvariante. O médico também destaca a importância da DR1 e da DR2, que apresentam níveis baixos de cobertura na sua avaliação.

    “O esquema de cinco doses é o indicado para os imunossuprimidos, mas, para a população em geral, são as duas doses mais R1 e R2. Essa bivalente está sendo feita na Europa e Estados Unidos. Tanto que essa alta não teve tanto impacto nesses lugares, até porque a dose de reforço lá está melhor do que aqui”, opinou Chebabo.

    A vacina bivalente ainda não teve o registro aprovado no Brasil pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em nota, o Ministério da Saúde informou que a pasta acompanha com atenção os estudos e inovações tecnológicas relacionados à Covid-19 e que o atual contrato com os fornecedores contempla a entrega de vacinas com cepas atualizadas, desde que aprovadas pela Anvisa.

    Tópicos