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    CNN Sinais Vitais

    CNN Sinais Vitais revela os riscos do colesterol para a saúde

    Índice de colesterol no organismo pode estar associado ao estilo de vida, como má alimentação, tabagismo, sedentarismo e obesidade

    Lucas Rochada CNN Brasil Soft

    em São Paulo

    Embora seja reconhecido como algo ruim, o colesterol desempenha funções importantes no organismo humano. Ele faz parte da estrutura das células do organismo e é essencial para a produção de alguns hormônios e de vitaminas. O colesterol também forma ácidos biliares, que são substâncias que atuam na digestão.

    O colesterol passa a ser um problema quando existe o excesso da partícula LDL–colesterol, conhecida popularmente como colesterol ruim, no corpo e do tipo de gordura ingerida.

    O índice de colesterol pode estar ligado ao estilo de vida, como má alimentação, tabagismo, sedentarismo e obesidade. Mas ele também pode estar associado a questões genéticas, que é chamado de hipercolesterolemia familiar (HF).

    O CNN Sinais Vitais desta semana aborda as principais características do colesterol e destaca como o controle é possível a partir de hábitos saudáveis de alimentação e atividade física.

    A reprise do programa apresentado pelo cardiologista Roberto Kalil vai ao ar neste sábado (14), às 19h15, reforçando o conteúdo diversificado com a marca CNN Soft.

    Neste episódio, Roberto Kalil entrevista o diretor da Unidade Clínica de Lípides do Incor, Raul Dias dos Santos Filho (veja a entrevista acima). “O colesterol ruim é aquele que está associado ao aumento do risco de problemas do coração nos infartos e derrames. O colesterol bom é aquele que teoricamente protege nosso organismo contra isso”, explicou Raul.

    Segundo o Ministério da Saúde, 4 em cada 10 brasileiros têm colesterol alto. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a HF (hipercolesterolemia familiar) acomete 10 milhões de pessoas no mundo e 300 mil no Brasil.

    O Incor conta com o HipercolBrasil, um programa de rastreamento genético de hipercolesterolemia Familiar. O projeto faz parte do laboratório de genética do Instituto. Coordenado pela bióloga Cinthia Jann, é responsável por rastrear famílias que têm colesterol acima do aceitável. Dessa forma, eles iniciam o tratamento de forma precoce naquelas pessoas que ainda não apresentaram nenhum outro sintoma, como crianças, por exemplo.

    Prevenção e tratamento do colesterol

    O tratamento do colesterol é feito com medicamentos e, como mostra o episódio desta semana, a medicina avançou nesta área nos últimos anos.

    Na maioria dos casos, o paciente toma medicamentos como as estatinas, inibidores da enzima HMG-CoA redutase (enzimas do fígado responsáveis pela produção de colesterol).

    Outro tratamento em expansão, que ainda não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é realizado com o uso de injeções com anticorpos monoclonais. Elas reduzem em até 60% o nível alto do colesterol. Nos casos mais graves, é necessário intervenção cirúrgica pouco invasiva.

    A equipe do CNN Sinais Vitais ainda acompanhou o dia do médico Alexandre Abizaid, diretor de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista no Incor. Ele afirma que, na maioria, os pacientes são pessoas com colesterol alto que infartaram e que precisaram colocar stent para desobstruir a artéria.

    “A angioplastia é o tratamento mais definitivo, que empurra a placa de gordura para o vaso, restaura a luz e o paciente passa não sentir mais os sintomas de dor no peito”, diz Abizaid.

    No programa, especialistas alertam sobre a alimentação e a importância da atividade física para a prevenção aos riscos do colesterol. A nutricionista do Laboratório de Lípides da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ana Maria Lottenberg afirma que as gorduras trans contribuem para o desenvolvimento do colesterol ruim e destaca a importância de observar os rótulos antes de consumir os alimentos.