CNN Sinais Vitais mostra os avanços da medicina no tratamento da infertilidade
Conheça os principais desafios que algumas mulheres enfrentam para engravidar e os motivos do aumento na incidência de infertilidade nos últimos anos


Nesta semana, o programa CNN Sinais Vitais, apresentado pelo cardiologista Roberto Kalil, mostra os avanços da medicina no campo da reprodução humana assistida no Brasil. Todos os dias, nascem mais de 7 mil crianças no país. No entanto, quase dois em cada dez casais enfrentam dificuldades para realizar o sonho de ter um filho.
O CNN Sinais Vitais vai ao ar nesta quarta-feira (7), às 22h30, logo após o Jornal da CNN, na faixa nobre da CNN Brasil. Participam do episódio ginecologistas, obstetras e especialistas em reprodução humana.
“Antigamente, eram 10% problemas masculinos e 90% problemas femininos. O homem sequer colhia exame de espermograma. Hoje, acabou essa história. É um problema meio a meio. Infertilidade masculina e infertilidade feminina”, afirma Renato Kalil, ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana.
Ele explica que a a infertilidade é resultado de uma série de fatores que inclui o estresse crônico, uso em excesso de medicamentos e hormônios e a alimentação inadequada. (veja entrevista no vídeo acima)
A especialista em Reprodução Humana e diretora científica da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) Nilka Donadio explica que as mulheres nascem com um número limitado de óvulos, que vão sendo liberados a cada mês.
“A partir dos 35 anos, a reserva diminui muito mais rapidamente. Então, a idade é um fator importante. Por isso, aos 35 anos, a gente recomenda que se busque a gravidez. Se a mulher não pode, sugerimos que os óvulos sejam congelados”, ressalta.
A médica Adriana de Góes, também especialista em reprodução humana, relata um aumento nos casos de infertilidade nos últimos 20 anos. “A incidência de casais inférteis era em torno de 4 ou 5%, atualmente é de 15%”, afirma.
Ela explica também que a endometriose tem uma relação muito grande com a infertlidade em mulheres. “É uma doença que chama muito a atenção. Muitas vezes, ela é assintomática e as mulheres que procuram o tratamento de reprodução assistida, 50% têm diagnóstico de endometriose”, afirma.
Uma chegada esperada
O CNN Sinais Vitais entra na sala de parto e acompanha o nascimento de um bebê mais do que desejado. O casal Janaílma e Felipe esperou mais de dez anos, passou por quatro fertilizações in vitro e finalmente conheceu Sofia. O programa também acompanha de perto a jornada da Priscila e do Fernando, e a expectativa para saber se eles vão conseguir engravidar.
De volta à juventude
Em um programa especial, Roberto Kalil e seu irmão voltam à casa em que passaram sua juventude. Os dois recordam momentos de família e relembram passagens da amizade entre eles. “Ele [o Renato] sempre foi a favor do parto normal, humanizado. E quando a minha esposa rompeu a bolsa, com o nascimento da Rafaella, ele chegou reclamando que iríamos fazer cesárea”, conta Roberto.
“O segundo parto foi o da Isabella, que não foi de emergência, e a gente falou até do horário em que seria feita a cesárea. Ele teve a honra de escolher os nomes: Rafaella e Isabella. Mas eu queria que fossem Roberta, as duas – Roberta 1 e Roberta 2 –, para manter a dinastia”, brinca Roberto Kalil.