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    CNN Sinais Vitais alerta para aumento da incidência de infartos

    Os principais fatores de risco do infarto são tabagismo, obesidade, sedentarismo, diabetes, hipertensão e colesterol alto

    Lucas Rocha e Michelle Trombelli, da CNN, em São Paulo

    Nesta semana, o CNN Sinais Vitais, apresentado pelo cardiologista Roberto Kalil, faz um alerta para a principal causa de morte de homens e mulheres no Brasil e em todo o mundo. O infarto agudo do miocárdio é a doença cardiovascular que mais preocupa e tem aumento de incidência tanto entre o público masculino quanto o feminino.

    O CNN Sinais Vitais vai ao ar na quarta-feira (4), às 22h30, logo após o Jornal da CNN, na faixa nobre da CNN Brasil.

    “O infarto mata quatro vezes mais do que o câncer de mama, por exemplo. O ataque de coração já ultrapassou a incidência de AVC [acidente vascular cerebral] nas mulheres”, destaca Roberta Saretta, gerente médica do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (veja entrevista no vídeo acima).

    “O coração é uma bomba de músculo que bombeia sangue para o corpo inteiro. Ele é irrigado por uma das artérias coronárias. E o infarto ocorre quando uma dessas artérias entope, obstrui, e falta sangue para uma região do coração. Aquela região morre. Tempo é vida. Você tem que abrir a artéria o quanto antes. É a doença que mais mata no mundo inteiro”, define Kalil.

    O programa vai mostrar que, na maioria das vezes, o infarto acontece por conta de uma doença chamada aterosclerose, que é a formação de placas de gordura e cálcio principalmente nas paredes dos vasos do coração. A formação dessa placa provoca um estreitamento que dificulta a passagem de sangue e que pode causar infarto, AVC e até a morte.

    “Estudos mostram que a prevenção pode diminuir a mortalidade, globalmente, em até 50%. Ou seja, milhões de pessoas salvas ao diminuir os principais fatores de risco, como cigarro, sedentarismo, obesidade, diabetes, hipertensão e colesterol alto”, reforça Kalil.

    Relatos de pessoas que sobreviveram a um infarto

    A equipe da CNN conta a história de uma professora universitária que infartou aos 64 anos e nunca tinha feito consulta com um cardiologista. “Eu demorei para acreditar, acho que eu queria me enganar. Puxa vida! Infarto, eu? Du danço tanto! Eu pulo tanto! Eu viajo, eu ando. Foi muito estranho”, desabafa Célia Dias, professora aposentada.

    O CNN Sinais Vitais mostra ainda o caso de um jovem fisioterapeuta que teve um infarto fulminante e só sobreviveu por trabalhar no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, instituição ligada à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. O local atende 100% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e possui o maior centro de hemodinâmica da América Latina.

    No Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, a equipe da CNN acompanhou um cateterismo e uma angioplastia para mostrar todos os detalhes da desobstrução de uma artéria infartada. “O ideal é que o paciente chegue a um centro de cateterismo nas primeiras três horas após o infarto, no máximo, seis horas depois. Dessa forma, a chance de ele morrer cai de 25 para 5%”, explica Fausto Feres, diretor do instituto.

    CNN Sinais Vitais - 04/08/2021
    Foto: Reprodução/CNN