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    CNN Sinais Vitais aborda causas e tratamentos da dor crônica

    Dor é considerada crônica quando se torna persistente por mais de três meses e não melhora com o uso de medicamentos ou terapias tradicionais

    Lucas Rochada CNN

    em São Paulo

    A dor crônica atinge entre 20% e 30% da população brasileira. São dores de cabeça, na coluna, ou dores no corpo todo, como a fibromialgia, por exemplo. A dor é considerada crônica quando se torna persistente por mais de três meses e não melhora com o uso de medicamentos ou terapias tradicionais.

    dois tipos de dores mais comuns: a dor nociceptiva, resultado de lesão do tecido (como tecidos, ossos, músculos, ligamento), e a neuropática, que é a dor causada por irritação do nervo como consequência de outro problema, como o câncer, por exemplo.

    O assunto será amplamente abordado no episódio desta semana do CNN Sinais Vitais. A reprise do programa apresentado pelo cardiologista Roberto Kalil vai ao ar neste sábado (25), às 19h15.

    O episódio conta com a participação do médico Manoel Jacobsen Teixeira, diretor do Centro de Dor do Hospital das Clínicas e professor do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). “Hoje, nós temos vários problemas relacionados à dor crônica e um deles é o sedentarismo. Cada vez mais, nós temos elevadores, sistemas de controle remoto e, com isso, usamos cada vez menos os músculos”, afirmou o diretor.

    Diretamente de um centro cirúrgico, a equipe da CNN um procedimento para diminuir a dor de uma paciente com neuralgia do trigêmeo. A doença é uma condição de dor crônica que afeta o nervo trigêmeo, o principal nervo da face associado à sensibilidade desde o topo da cabeça, toda a face e a maior parte da boca e língua. Segundo os médicos, é uma das piores dores que um ser humano pode sentir.

    Das três queixas mais recorrentes que levam um paciente ao médico, a dor crônica ocupa duas posições. O resfriado é a principal queixa, seguida de dor de cabeça e dor nas costas (lombalgia).

    “A lombalgia é uma dor que todo mundo vai ter um episódio pelo menos uma vez na vida. Além disso, a lombalgia é a principal causa de incapacidade no Brasil”, disse Ricardo Kobayashi, ortopedista do Centro de Dor do Hospital das Clínicas e diretor da Sociedade Médica de Tratamento por Ondas de Choque.

    Os médicos alertam que o sedentarismo e a pandemia fizeram com que a dor crônica aumentasse no Brasil. Além disso, o mau uso do colchão e do travesseiro também são fatores que contribuem para as dores.

    Tratamento da dor crônica

    A dor crônica é tratada de forma multidisciplinar, com a participação de reumatologistas, ortopedistas, neurologistas, neurocirurgiões, fisioterapeutas, além de psicólogos e psiquiatras.

    Cerca de 30% dos pacientes com fibromialgia, por exemplo, têm depressão. “A fibromialgia é um problema por si só. Mas o paciente ganha um pacote de sofrimento como fadiga, alteração do sono e a depressão. Essa doença deixa a pessoa psicologicamente abatida, emocionalmente arrasada”, conta Renério Fráguas Júnior, psiquiatra e professor associado do Departamento e Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas.

    A equipe do CNN Sinais Vitais acompanhou também a rotina de duas pessoas que sofrem com dor crônica, mas que tentam encontrar alívio com a ajuda de médicos e outros profissionais de saúde.