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    Cláudio Castro não prevê compra de novas doses e fala em ‘excesso de vacina’

    "Talvez quando [vacinas do consórcio] chegarem, já tenhamos um excesso de vacinas. Fiocruz já está produzindo, Butantan já está produzindo”, disse

    Marcela Monteiro, da CNN no Rio de Janeiro

    O governador interino do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), esteve em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para uma série de compromissos nesta terça-feira (2) e disse não prever a compra de novas doses da vacina contra Covid-19 neste momento. 

    Ele afirmou que segue orientação do governo federal e acredita no PNI (Programa Nacional de Imunização). “Talvez quando [as vacinas do consórcio de Prefeituras] chegarem, já tenhamos um excesso de vacinas. Fiocruz já está produzindo. Butantan já está produzindo”, disse.

    Questionado pela CNN se não seria perigoso acreditar nesse “talvez”, uma vez que alguns calendários de vacinação já foram interrompidos em diferentes locais, Castro afirmou que não vê essa necessidade de compra de novas doses agora e que esse assunto precisaria ser bem estudado.

    Na última segunda-feira (1º), Cláudio Castro vetou integralmente o projeto já aprovado na Alerj que permitia a compra de vacinas fora do PNI autorizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 

    A capital fluminense e mais sete cidades assinaram a lista de interesse em ingressar no consórcio da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para aquisição de vacinas contra a Covid-19.

    No final da manhã ele participou do Fórum dos prefeitos da Baixada Fluminense. Discutiu algumas questões da região e, junto com o presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), André Ceciliano (PT), sancionou o “Supera Rio”, programa que autoriza um auxílio emergencial mensal de até R$ 300 até dezembro de 2021.

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