Cidade do Rio de Janeiro tem cobertura vacinal contra BCG de 76% em 2021
No mesmo ano, vacina contra a poliomielite atingiu 71% do público-alvo; campanha pretende ampliar imunização de crianças e de adolescentes
Em 2021, a cidade do Rio de Janeiro atingiu 76% de cobertura vacinal contra formas graves de tuberculose. A vacina BCG, que tinha cobertura acima da meta de 90%, apresenta queda significativa desde 2019. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde da capital fluminense.
O mesmo aconteceu com o imunizante contra a poliomielite. No ano passado, a cobertura vacinal foi de 71%. Mesmo assim, a vacina que previne a paralisia infantil foi a segunda em número absoluto de aplicações, com mais de 172 mil doses na capital fluminense. Atrás apenas da Tetra/Pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria Haemophilus influenzae tipo b, e ultrapassou 175 mil doses ministradas.
Para colocar em dia o calendário vacinal das crianças e adolescentes, começou nesta segunda-feira (8) uma campanha multivacinação. A prefeitura vai oferecer a vacina contra a poliomielite para crianças de um a quatro anos e disponibilizar todos os demais imunizantes para complementar o esquema vacinal para o público de 0 a 14 anos.
No total, 18 vacinas estarão disponíveis: BCG, hepatite B, Pentavalente (DTP/Hib/ HB), pólio inativada, pólio oral, rotavírus, Pneumocócica 10 valente (Conjugada), Meningocócica C (Conjugada), febre amarela, tríplice viral, varicela, DTP, hepatite A, difteria e tétano, Meningocócica ACWY (Conjugada), HPV quadrivalente, influenza e Covid-19.
O objetivo da ação é diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas por vacinas. A estimativa é de que mais de um milhão de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos estejam aptas à atualização da caderneta, sendo que, deste total, cerca de 280 mil crianças deverão receber a dose contra a poliomielite.
A recomendação é para que pais e responsáveis levem aos postos, até o dia 9 de setembro, a caderneta de vacinação da criança e do adolescente ou algum outro comprovante da situação vacinal, para que sejam avaliadas pelas equipes de saúde e eventuais doses que não tenham sido feitas na época indicada possam ser aplicadas.
