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    Câncer de mama: conheça as alterações que são motivo de atenção para a doença

    Com o término do Outubro Rosa, mês dedicado à conscientização sobre a doença, especialistas destacam cuidados que devem fazer parte da rotina o ano todo

    praetorianphoto/Getty Images

    Lucas Rochada CNN

    em São Paulo

    O Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, chega ao fim nesta segunda-feira (31). A campanha foi criada no início da década de 1990 quando o laço cor-de-rosa se tornou símbolo da prevenção ao câncer de mama pela Fundação Susan G. Komen for the Cure.

    O câncer de mama é o tipo que mais afeta mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. A cada ano, são registrados cerca de 66 mil novos casos no Brasil, de acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O agravo ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil.

    Um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. A doença é caracterizada em diferentes estágios: 0 a IV, sendo o último o mais grave e considerado incurável.

    Leia também: O que se sabe sobre o câncer de mama avançado

    Segundo o Inca, o câncer é, na maioria das vezes, descoberto de forma casual, sem a necessidade de uma técnica específica a ser ensinada para que a realização do autoexame.

    O Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia como método de rastreamento para o câncer de mama, ou seja, exame de rotina, para mulheres sem sinais e sintomas na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos.

    Para facilitar a identificação, especialistas elencam alguns sinais de alerta ao câncer de mama:

    Infográfico | Câncer de Mama | Outubro Rosa
    Arte/CNN

    De acordo com o Ministério da Saúde, o Instituto Nacional de Câncer e a Sociedade Brasileira de Mastologia, o autoexame das mamas não é mais uma técnica recomendada às mulheres para rastreamento do câncer de mama.

    A orientação tem como base diversos estudos sobre o tema que demonstraram baixa efetividade e possíveis danos associados a essa prática.

    No entanto, recomenda-se que a mulher conheça o próprio corpo e esteja atenta a quaisquer alterações que possam aparecer e a procurar esclarecimento médico, em qualquer idade, sempre que perceber alguma alteração suspeita nos seios.

    “Atualmente não indicamos o autoexame para identificação precoce do câncer de mama, os estudos demonstraram que essa estratégia não reduzia a mortalidade. A recomendação é que a mulher tenha consciência da saúde das mamas, saiba reconhecer os sinais e sintomas suspeitos e tenha acesso rápido aos serviços de saúde para investigação. A palpação das mamas pode ocorrer sempre que a mulher se sentir confortável”, afirma a médica mastologista Viviane Esteves, do Serviço de Mastologia do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).