Cacau, morango e café: dieta com flavonoides ajuda a adiar declínio cognitivo
No quadro Correspondente Médico, neurocirurgião Fernando Gomes falou sobre estudo que relacionou alimentação com a prevenção de doenças cognitivas
Na edição desta segunda-feira (2) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes falou sobre um estudo publicado no jornal da Academia Americana de Neurologia. A pesquisa mostrou que comer alimentos ricos em flavonoides, como morangos e pimentas, pode retardar o declínio cognitivo.
O médico explicou que flavonoides são compostos bioativos, ou seja, têm interferência no funcionamento biológico do corpo, e funcionam como antioxidantes e anti-inflamatórios naturais, por exemplo. “Isso faz com que a gente tenha pelo menos um norte de como devemos nos alimentar”, disse.
Entre os flavonoides mais conhecidos e acessíveis para adicionar à nossa dieta do dia a dia estão:
- Açaí;
- Brócolis;
- Café;
- Cacau e o derivado chocolate;
- Cebola;
- Maçã;
- Morango;
- Pimenta;
- Tomate;
- Uva e o derivado vinho.
“São alimentos que, nesse estudo de longa duração, se observou impactos na redução do declínio cognitivo. Não é só isso que vai fazer a pessoa a se proteger do envelhecimento e do surgimento da demência, mas a dieta também colabora”, acrescentou Fernando Gomes.
O médico lembrou que aliado a uma boa alimentação devem estar a prática de exercício regular, principalmente atividade aeróbica, e sono reparador diário. “Isso faz com que o indivíduo mantenha seu cérebro funcionando a todo vapor e a sua mente esteja sempre afiada.”
(*Com informações de Nicole Lacerda, da CNN, em São Paulo)